O plástico descartado no oceano, que poderia ser reciclado e reaproveitado para diversas finalidades, é um problema mundial. São inúmeras as possibilidades de reaproveitamento. A Holanda começou a explorar uma dessas possibilidades, que serve de exemplo para países do mundo inteiro, incluindo o Brasil, onde sofremos com ruas esburacadas.
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A empresa VolkerWessels anunciou um plano para retirar o plástico despejado no oceano que servirá para construir ruas em Roterdã, a segunda maior cidade da Holanda e com um dos maiores portos do mundo. A empresa, líder do projeto, pretende retirar o material instalando barricadas no oceano. Os plásticos serão transportados, processados e compactados em blocos para a construção de ruas.
Além do benefício para o planeta, o material, batizado de PlasticRoad, é mais resistente e mais fácil de manipular e preservar do que o asfalto. A empresa informou que o material garantirá vias três vezes mais duráveis – sua vida útil é de 50 anos. A pavimentação das ruas também será mais rápida, já que as estruturas de plástico são pré-fabricadas. Um buraco no interior dos blocos possibilita a passagem de fios e encanamento.
“O plástico dá todos os tipos de vantagens em relação à construção de uma estrada, tanto na hora de instalar, quanto na hora de fazer a manutenção”, afirmou Rolf Mars, diretor da KWS Infra, subdivisão de estradas da VolkerWessels, ao The Guardian.
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Diversos estudos comprovaram que qualquer tipo de plástico pode ser usado no material, resistente a temperaturas que oscilam entre -40° e 80°C. Os cientistas do projeto estão finalizando os testes de segurança do PlasticRoad – e se o cronograma for seguido à risca, as primeiras vias serão construídas ainda no final deste ano.
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Crédito das imagens: Volker Wessels
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