O jogador de futebol americano Laurent Duvernay-Tardif, 29 anos, primeiro médico formado da história a jogar na Liga Nacional de Futebol dos EUA retornou à medicina para ajudar no combate ao Covid-19.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
A decisão ocorre apenas três meses depois do right guard do Kansas City Chiefs vencer o Super Bowl, um dos maiores torneios esportivos do planeta.
“Meu primeiro dia de volta ao hospital foi em 24 de abril”, escreveu o jogador, que nasceu no Canadá. “Me senti nervoso uma noite antes, mas um ‘nervoso do bem’, sentimento semelhante ao que tenho antes do início de uma partida”, acrescentou.
Os plantões no hospital têm deixado Laurent mais exausto do que as intensas partidas de futebol americano.
Leia Mais
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
O Razões tem seu próprio podcast para espalhar boas notícias, ouça os episódios na sua plataforma favorita clicando aqui.
“É selvagem pensar que apenas 10 semanas antes eu joguei o maior jogo do esporte”, brincou.
Equipado com máscara e jaleco, Laurent conta que é frequentemente questionado no hospital se é “o jogador do Super Bowl”.
“Uma vez respondi que sim, e um rapaz disse: ‘Cara, você acabou de ganhar o Super Bowl!’. Em resposta, disse que agora eu só quero ajudar [nos hospitais]”, afirmou Laurent.
Com a pandemia se alastrando rapidamente nos EUA, o jogador se ofereceu para ajudar no cuidado e tratamento dos infectados, apesar de nunca ter acumulado experiência na área.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Eu tenho doutorado em medicina. Ainda não tenho uma especialidade e ainda não fiz a parte de residência do programa”, disse.
Mesmo assim, Laurent foi convidado pelo Ministério da Saúde do Canadá para atuar na linha de frente. Aceitou sem pensar duas vezes.
Participe do nosso canal no Telegram e receba todas as matérias e novidades do Razões, clique aqui.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Eu já queria ajudar, mas agora é real, e há toda uma gravidade envolvida”, admitiu, dizendo que os seus superiores do Kansas City Chiefs apoiaram de maneira unânime sua decisão de retornar à medicina.
Hoje, Laurent está trabalhando “mais no setor de enfermagem, ajudando a aliviar a carga daqueles que estão atuando no hospital há mais tempo”. Antes de começar os plantões, ele fez um curso intensivo de medidas e cuidados de proteção pessoal para não se contaminar com a Covid-19.
O gari Rafael Santos continua trabalhando durante pandemia do coronavírus e sonha reformar sua casa. Clique aqui e saiba como ajudá-lo!
“Jogar no Super Bowl e voltar a ser médico durante uma pandemia é totalmente diferente”, escreveu, dizendo que em campo ele apenas “queria vencer”.
“Quando você vai ajudar, trata-se mais de seu dever como médico e cidadão. Não é hora de ser herói ou impulsivo [como no Super Bowl]. Você precisa fazer as coisas de maneira cuidadosa”, concluiu.
Canal Coronavírus: veja boas notícias, vagas home-office e como ajudar pequenos negócios clicando aqui.
Fonte: NY Post
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.