Muito Black Mirror: Jogadores profissionais de pôquer são derrotados por inteligência artificial pela primeira vez

0
1652
pôquer

Em uma partida de pôquer, o sucesso depende tanto da sorte como da capacidade do jogador de saber blefar e de analisar os outros competidores.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Ser bom no blefe requer experiência e saber desvendar o comportamento do outro, por isso parece muito “Black Mirror” que um computador possa ganhar de um ser humano, concordam?

Mas isso já é realidade!

Tuomas Sandhold, um professor de Ciências de Computadores da Carnegie Mellon University, em conjunto com um aluno, desenvolveu o Libratus, um projeto de inteligência artificial que venceu pela primeira vez profissionais do pôquer.

A façanha aconteceu na Filadélfia, EUA, onde a máquina venceu quatro jogadores do top mundial, com um total de 1,7 milhões de dólares em fichas, de acordo com a notícia do jornal The Telegraph, em uma maratona que durou 20 dias.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Foi a primeira vez que a inteligência artificial venceu um torneio de pôquer contra profissionais. Isso aconteceu devido ao uso de um novo algoritmo, que ensina a máquina a técnica do bluff, o famoso blefe.

Explicando melhor, fazer bluff é a arte de enganar o adversário, fazendo com que este pense que tem uma mão melhor do que a que realmente tem o que pode fazer com que jogadores desistam de partidas que poderiam ganhar. Também é possível fazer o bluff contrário, ou seja, fazer com que o adversário pense que está blefando, quando não está.

Sim, o computador precisou aprender a blefar, o que significa um grande avanço na ciência e tecnologia, e que terá inúmeras aplicações no futuro. Possuindo essa habilidade de decifrar o comportamento dos jogadores, a máquina também será capaz de identificar sintomas de doenças que um médico não conseguiria identificar tão rapidamente, e dessa forma prevenir que se agravem. A técnica também poderá ser usada em estratégias militares, tratamentos médicos, e negociações em segurança cibernética, por exemplo.

“Desenvolver uma inteligência artificial que consegue fazer isso com sucesso é um grande passo científico e possui inúmeras aplicações. Pense que o seu telefone um dia poderia conseguir negociar o melhor preço em um novo carro para você. Isso é só o começo”, disse Frank Pfenning, líder do Departamento de Ciências da Computação da CMU, em comunicado.

Viva a tecnologia!

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Foto: Divulgação

Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.