Jovem com paraplegia calça tênis pela 1ª vez em quatro anos e emociona fisioterapeuta [VIDEO]

0
641
Jovem com paraplegia calça tênis pela primeira vez em anos e emociona fisioterapeuta

Em 2017, faltando poucos dias para seu aniversário de 23 anos, Erick sentiu dores fortíssimas de cabeça e precisou ser hospitalizado. No início, ele achou que fosse apenas uma enxaqueca passageira.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

As dores, no entanto, evoluíram e se espalharam por todo o seu corpo. Em questão de dias, os sintomas eram tantos que confundiram os médicos, que até hoje lutam para compreender sua doença e diagnosticá-lo corretamente.

Erick desenvolveu ultra sensibilidade dos membros e logo perdeu os movimentos das pernas. Como resultado, ele se viu impossibilitado de usar sapatos fechados, como tênis – calçado que adorava usar no dia a dia.

Alguns dias atrás, no entanto, o influenciador digital pôde, após 4 anos, voltar a usá-los: uma pequena alegria que foi muito comemorada por ele e sua família.

“Atualmente eu uso uma tala que me possibilita usar sapatos e hoje eu ganhei um tênis, que depois de 4 anos eu pude voltar a usar”, escreveu em um post compartilhado no Instagram.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Jovem com paraplegia calça tênis pela primeira vez em anos e emociona fisioterapeuta

“Parece uma coisa muito simples, mas poder voltar a calçar um tênis foi uma grande vitória na minha história e por isso eu quis fazer uma surpresa para pessoas importantes pra mim”, disse o influenciador digital. “Minha fisioterapeuta nunca tinha me visto de tênis e gravei um vídeo da reação dela e foi mágico”.

O vídeo foi compartilhado em seu perfil no Instagram e emocionou familiares e amigos.

“Sabe, esse simples acontecimento me fez refletir sobre o quanto é importante comemorar as nossas pequenas vitórias e superações e eu acho que essa história tem muito a ver com o Razões Para Acreditar, então quis compartilhar com vocês também e mostrar isso pra mais pessoas”, completou.

Maravilhoso, Erick! ?

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Sempre tenha ao seu lado pessoas que comemoram suas vitórias com você!“.

São profissionais queridos como a fisioterapeuta de Erick que vibram com cada conquista  do paciente, porque sabem o quanto isso faz a diferença na motivação para continuar o tratamento.

Erick, sua força de vontade e determinação nos emociona! ?❤️

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

E, bem, enquanto seu diagnóstico médico não é definido e você segue em tratamento, continue fazendo o que tem feito de melhor nos últimos cinco anos: aproveitando o melhor da vida, da melhor maneira possível!

Importância de ter pessoas queridas ao nosso lado

Em outro post compartilhado no Instagram, o rapaz, de Varginha (MG), fez uma reflexão à respeito do Ano Novo.

“Para alguns essa frase não faz sentido e pra mim também não fazia. Desde que adoeci, datas comemorativas se tornaram momentos difíceis, pois eu não era mais o mesmo e não sentia a mesma felicidade, por isso eu pedia pra ficar dentro de casa, na cama e sem comemorar”, disse.

Ele lembrou que, há alguns anos, em um réveillon, sua sogra viu que ele estava mal e falou que, mesmo assim, ele deveria fazer um esforço e tentar comemorar.

“Então ela colocou rodinhas na cama e colocou a cama na rua pra gente comemorar o ano novo como sempre fizemos. Foi incrível ? e muito emocionante. Depois desse réveillon, nunca mais deixei de acreditar que minha vida seria melhor e de acreditar que Deus estava comigo!”.

“Hoje eu posso comemorar e me divertir como todos porque sei que o importante é ser feliz e sei também que todos nós temos espaço, independente das nossas diferenças!”, completou.

“Tenha um objetivo e nada vai te parar!’

Ao receber alta do hospital após meses internado, Erick precisou se reinventar.

“Quando fui liberado, não foi por estar bem e ter melhorado, mas sim por não ter mais o que fazer de exames, testes e tratamentos na internação. Eu saí do hospital sem chão e sem saber o que fazer, mas depois de algum tempo me propus o objetivo de melhorar até conseguir voltar a andar”, disse o rapaz.

Claro, nunca foi um objetivo simples ou rápido. “Exige muita paciência, garra e persistência para continuar, mas ter um propósito foi o começo pra sair do lugar e começar a conquistar tudo que já conquistei”, afirmou.

Por isso, na visão dele, independente do tamanho do seu objetivo, não espere a melhor condição, faça o melhor que você puder hoje e acredite em si mesmo! “Quando se tem fé, nenhum objetivo é inalcançável”.

Alguém já te olhou de rabo de olho? ?

Ao longo da sua caminhada, Erick já sentiu muita desconfiança e olhares negativos de outras pessoas.

“Essas pessoas tentam sempre me prender a um estereótipo de doente, limitando assim meus objetivos. Mas eu sempre acreditei nos meus objetivos e na minha força de superar as dificuldades de cada dia. Mesmo sendo difícil, não vivi um dia sequer sem aproveitar as coisas simples e sorrir para a vida”, afirmou.

No cotidiano, ele conta, todos nós temos momentos difíceis e que parecem não ter fim mas, com pensamento positivo e força de vontade, nada pode nos abalar!

De igual para igual

Apesar das muitas limitações da sua doença, Erick afirma que seus amigos e familiares jamais o trataram com inferioridade.

“Muito pelo contrário, sempre fui recebido com alegria e me senti incluído de todas as formas”, assegurou.

Por isso, ele aconselha: “Ao ver alguém doente ou na cadeira de rodas, pare de pensar apenas nas incapacidades e pense no que se pode fazer para que essa pessoa seja incluída em sua vida e possa se divertir e ser feliz assim como todos”.

Todos nós temos limitações e tudo pode ser adaptável para que todos possamos viver uma vida feliz.

Representatividade importa

Alguns meses atrás, durante um passeio no shopping, Erick foi surpreendido com um garotinho cadeirante que ficou todo feliz em lhe ver. “Foi incrível! Fizemos amizade e tudo”.

O encontro fez um influenciador refletir muito. Isso porque por anos ele achou que representatividade era só uma palavra e que não tinha muito valor.

“Hoje eu entendo o quanto eu estava errado. Muitas pessoas que usam cadeiras de rodas tem vergonha de sair e se divertir. Eu já passei por essa fase também e hoje entendo que ter conhecido pessoas que, mesmo com as limitações, não deixaram de viver e se divertir, me fizeram ser tão livre quanto sou”, garantiu.

“Hoje em dia vejo o tamanho da importância da representatividade, pois a liberdade de ser quem eu sou pode encorajar outras pessoas que ainda vivem presar à sua vergonha.
Vamos viver, o que importa é nossa alegria!”, concluiu Erick.

Fotos: Reprodução / Instagram: @erick.up

Jovem com paraplegia calça tênis pela 1ª vez em quatro anos e emociona fisioterapeuta [VIDEO] 1

Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.