O estudante Ricardo Maurício, 26, de Tabuleiro do Norte, passou no mestrado da Universidade Federal do Ceará, mas, acabou se chateando quando descobriu que seu notebook havia pifado, impedindo que ele acompanhasse as aulas.
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Em uma tentativa “desesperada” (como ele mesmo disse), de comprar um novo notebook, Ricardo decidiu sortear um carneiro por meio de rifas no valor de R$10. “Moramos em uma cidade pequena, bem interior mesmo. É uma pratica comum por aqui”, explica o garoto.
Formado em Engenharia Civil na UFERSA, em Mossoró (RN), o garoto ganhou seu primeiro notebook em uma prova do SPAECE, avaliação do Governo do Ceará em que os estudantes devem obter a partir de 80% de acerto em português e matemática.
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Na universidade, morava na residência acadêmica, localizada na instituição, e dividia uma casa com mais 12 estudantes. Para se manter, ele contava com uma Bolsa de Pesquisa e, desde 2019, não conseguiu emprego devido a crise do setor da construção.
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O sucesso da rifa
Quando divulgou sua rifa do carneiro no Instagram, milhares de pessoas se comoveram com sua história e prestaram solidariedade ao jovem. Ele recebeu o apoio de vários estudantes, tanto de outras cidades, como outros Estados.
Segundo o estudante, ele nunca esperou que a rifa tomasse a proporção que tomou e que o desabafo feito em seu Instagram foi em um momento de desespero, pois, além de estar desempregado, percebeu que a pesquisa não era muito incentivada no Brasil.
Com a enorme repercussão, Ricardo já conseguiu comprar o notebook, mas pretende continuar com a rifa do carneiro para juntar um dinheiro e se mudar para Fortaleza, onde acredita que terá mais oportunidades de emprego.
Depois do sucesso, Ricardo participou de diversas entrevistas e comentou sobre a dificuldades que os estudantes e pesquisadores enfrentam em seu dia a dia de trabalho.
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“Eu usei esse espaço para falar um pouco, não só da minha situação, mas de estudantes e e cientistas do Brasil, que não tem incentivo do Governo. Usei a minha voz para falar por outras vozes que vivem as mesmas coisas que eu”, explica Ricardo.
Ele ainda afirmou que nunca fez isso pensando em visibilidade para ele, mas, sim, para a causa dos pesquisadores, das pessoas pobres que buscam um lugar nas universidades e para a ciência brasileira que pede socorro.
“Seguimos firme na luta por um país mais justo”
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Viva a ciência. ?
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