A Luísa, 25 anos, adora uma cervejinha, pode chamar pra tomar uma que ela topa! Mas não agora, que ela tá escrevendo seu TCC. No meio do ano, a mineira de Beagá se forma em Relações Públicas. Aí já viu, tá naquela correria pra terminar o trabalho e partir para a defesa.
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Mas Luísa vai tirar de letra, pois é muito da estudiosa: foi eleita a melhor aluna do curso! Tem que ser, até porque ela ainda faz estágio na faculdade. Luísa também adora ajudar a mãe, Marisa, a cuidar da sua avó, dona Ana, 91 anos. Não importa o quanto a agenda esteja apertada (!), Luísa faz questão de passar um tempinho com a dona Ana.
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Ah, Luísa tem Síndrome de Down, mas vive uma vida dita “normal”. Curte sair com as amigas, fazer a unha toda semana e, como já foi falado, não dispensa uma breja – bem gelada, please. “Ela adora uma cervejinha”, se diverte a mãe da Luísa, Marisa, a simpatia em pessoa.
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“No início foi difícil, mas na instituição filantrópica onde minha mãe trabalha eu tive fonoaudióloga, terapia ocupacional, fisioterapia, psicologia… E melhorou muito. Também fiz atividades em que eu me desenvolvia: balé, natação, capoeira, música…”
“A Luísa desde o prézinho teve um suporte em casa. Até em reuniões de escola eu levava a psicopedagoga. E Luísa foi! Quando chegou a idade dos 15 anos, que as meninas começam a fazer festinha, ela sempre participava. A gente só tinha uma referência. Alguma colega, né? E aí a gente deixava ela lá dançando”, lembra Marisa.
“Ela participa de tudo, vai para as baladas com a irmã, sabe? É super independente, ela que resolve as coisas”, continua Marisa, orgulhosa da filha.
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A mãe de Marisa não mora com ela, mas visita a dona Ana todos os dias. E leva Luísa junto: “Eu amo minha avó de paixão! Ela é o meu amor! Eu dou comida, água e também ajudo minha mãe com os curativos.”
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Luísa também não desgrudou do pai, Jorge, no hospital quando ele fez uma cirurgia no coração. Filha presente: “Eu cuidei dele bonitinha também. Chamava as enfermeiras, comprava comida pra ele. Eu fiquei de acompanhante no hospital.”
“Lá em casa nós quatro somos muito solidários. Meus pais ensinaram isso tanto pra Lu quanto pra mim. Então, a gente faz o possível pra estar disponível para as pessoas que precisam da gente. A Lu cresceu assim; pra ela isso é natural. Ela é muito boa pra cuidar das pessoas. Cuida com muito amor e carinho. A gente brinca que ela é a melhor acompanhante de qualquer pessoa. Faz questão de acolher quem precisa dela”, afirma Alice.
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Em uma linha: Luísa é inteligentíssima, festêra, vaidosa, amorosa e super independente. Depois de concluir a etapa da faculdade, ela já sabe o que quer fazer: “Eu tenho vontade de fazer uma pós-graduação, um mestrado ou MBA e trabalhar na minha área”.
E dá pra acompanhar os próximos passos da Luísa no seu Instagram, onde a cruzeirense (um defeito pequeno ?) conta mais sobre sua rotina e de onde pinçamos o vídeo dela dando açaí (AMODORO!) pra vó Ana:
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[Nota da Redação]
Projeto abre vagas para pessoas com mais de 50 anos voltarem ao mercado de trabalho. Assista o vídeo:
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crédito das fotos: Arquivo da família
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