A gentileza faz o ser humano repensar seu lugar no mundo e concluir que ‘estamos todos no mesmo barco’. É apenas por isso que devemos ser gentis e ajudar uns aos outros sempre que podemos.
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Provavelmente quem recebe a gentileza irá querer retribuir sendo gentil com outra pessoa, criando mais um laço na corrente do bem que vai se formando. Gostamos de pensar assim e é o que pretende fazer uma jovem que recebeu ajuda de uma mulher desconhecida no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo, na terça-feira (21).
“Fui pra SP e estava indo encontrar minha irmã que estava na Barra funda; os guichês de compra de bilhete do metrô estavam com uma fila imensa e com um atendente somente e o acesso ao metrô estava sendo contido por causa do número de usuários, evitando o acúmulo de pessoas dentro do recinto de embarque, ou seja, estava caótico e lotado de pessoas”, relatou Cliz Cleto em um post no seu perfil do Facebook.
Havia pelo menos 30 pessoas à sua frente na fila para comprar o bilhete de passagem do metrô. Cliz estava com uma criança no colo e algumas bolsas. Aquela cena incomodou uma mulher que tinha um bilhete a mais e resolveu ajudar.
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“Ela estava passando e parou. ‘Moça, você está sozinha’. Respondi: ‘Sim, eu e ela (Helena no colo)’.”
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A mulher deu para Cliz um bilhete e sumiu na multidão. Ela correu atrás da mulher para agradecer e saber seu nome, mas não conseguiu alcançá-la na escada rolante. E eis que a mulher a surpreendeu novamente.
“Uma senhora não conseguia subir devido ao número de pessoas querendo passar e suas sacolas e carrinhos estarem pesados e ela rapidamente puxou o carrinho para ajudar a senhora ali em apuros a subir na escada – como se estivesse no modo automático. Automático. Eu disse, AUTOMÁTICO!”, destaca.
“A gentileza e empatia dessa moça eram automáticas, habituais… tudo natural!. Ela não ficou ali esperando minha gratidão ou os aplausos dos outros que testemunhavam seu ato”, acrescenta.
Depois disso, Cliz começou a pensar quantas pessoas teriam aquela atitude. O valor do bilhete (4 reais) era o de menos, o que importou foi o fato da mulher ajudar uma pessoa estranha, e isso para Cliz tem um valor imensurável. Agora, ela quer fazer o mesmo, multiplicar a gentileza por onde passar. É a maneira que ela acha justa de agradecer a gentileza da mulher.
“Moça, eu não sei o seu nome, mas você ter cruzado a minha vida gerou em mim uma onda sem fim de gentileza. E eu quero agradecer o seu gesto fazendo isso por outras pessoas também. Como dizia José Datrino, o poeta ‘Gentileza’, personalidade urbana carioca: ‘Gentileza gera gentileza’.”
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Leia o relato na íntegra:
“Estação Portuguesa -Tietê, ontem.
Eu não sei o nome dessa moça loira de casaco rosado e mochila nas costas, mas vou contar como ela mudou o meu dia.
Fui pra SP e estava indo encontrar minha irmã que estava na Barra funda; os guichês de compra de bilhete do metrô estavam com uma fila imensa e com um atendente somente e o acesso ao metrô estava sendo contido por causa do número de usuários, evitando o acúmulo de pessoas dentro do recinto de embarque, ou seja, estava caótico e lotado de pessoas. Por baixo haviam umas 30 pessoas na minha frente, sem atendimento prefencial. Estava com a Helena no colo envolta no sling e com a bolsa dela, uns bons kg a mais. É aí que essa moça entra na história.
Ela estava passando e parou.
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– Moça, você está sozinha?
Respondi: Sim, eu e ela (Helena no colo).
– Toma, não fica na fila não.
Me deu um bilhete e se foi na multidão.
Fui apressada atrás dela para agradecer e saber o seu nome, e na escada rolante cheia de pessoas eu só consegui tirar essa foto com o celular do alto. E o que ela estava fazendo?
Uma senhora não conseguia subir devido ao número de pessoas querendo passar e suas sacolas e carrinho estarem pesados e ela rapidamente puxou o carrinho pra ajudar a senhora ali em apuros a subir na escada – como se estivesse no modo automático. Automático. Eu disse, AUTOMÁTICO! A gentileza e empatia dessa moça eram automáticas, habituais… tudo natural!. Ela não ficou ali esperando minha gratidão ou os aplausos dos outros que testemunhavam seu ato. E então, depois disso, eu me pus a pensar: quantas pessoas andam com um bilhete a mais e simplesmente ajudam um estranho por simples gentileza, humanidade?. Coisa pouca, R$4,00 o preço do bilhete… mas o VALOR do gesto dela na minha vida foi imensurável. Por isso compartilho aqui e quem sabe ela veja.
Moça, eu não sei o seu nome, mas você ter cruzado a minha vida gerou em mim uma onda sem fim de gentileza. E eu quero agradecer o seu gesto fazendo isso por outras pessoas também. Como dizia José Datrino, o poeta “Gentileza”, personalidade urbana carioca: “Gentileza gera gentileza”.
Vamos transformar o mundo ao nosso redor. Muito obrigada, e tomara que você leia isso.”
crédito da foto: Reprodução/Facebook Cliz Cleto
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