Um jovem de 16 anos, estudante do ensino médio de Tubarão (SC), criou um projeto que usa a tecnologia via QR Code para viabilizar a inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão.
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A proposta de Alan Zabot visa inserir a audio-descrição da bula dos remédios em todas as embalagens de medicamentos.
O estudante apresentou o projeto em março do ano passado e espera um parecer final da Secretaria de Governo da Presidência da República, onde pode futuramente virar lei.
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“Há muito tempo, eu venho observando que a minha avó sempre teve dificuldade em ler a bula dos remédios. Ela sempre pedia a minha ajuda. Mas eu percebi que isso é uma dificuldade recorrente, tanto das pessoas que usam óculos até quem é cego ou tem alguma outra dificuldade, como dislexia, por exemplo. Pensando nisso, veio a ideia de colocar o QR code nas caixas de remédio”, explicou.
De acordo com Alan, hoje já existe um QR Code nas embalagens que traz informações visuais sobre o medicamento e sobre a empresa responsável por ele. No entanto, para os indíviduos com deficiência visual há nas caixas somente o nome do medicamento escrito em braile.
Estima-se que, somente em Santa Catarina, haja pelo menos mil pessoas cegas.
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“Os QR Codes são fundamentais não só nas embalagens de medicamentos, mas também de todos os produtos. É fundamental que ele [o QR Code] venha acompanhando de uma marcação tátil para que nós, pessoas cegas, possamos enquadrar corretamente os nossos celulares”, afirmou Beto Pereira, presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil.
O projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Deputados em fevereiro de 2021. O INC (Indicação da Câmara) 136 sugere que o Ministério da Saúde torne obrigatória a padronização das embalagens com o QR Code. Um passo forte rumo à inclusão!
“Isso vai trazer maior autonomia para essas pessoas, ou até mesmo para as pessoas que não têm essa dificuldade, mas preferem que a bula seja dita. Acho que é uma vitória para todo mundo”, concluiu Alan.
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Fonte: UFRB
Fotos: NSC TV / Reprodução
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