Depois do triste episódio do cachorro Manchinha, uma história para aquecer o coração. Mais de 1 mil quilômetros foi a distância percorrida pela Sarisa Nobrega, de Passos (MG), para salvar um cãozinho atropelado.
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Ela encontrou o animal na rua gravemente ferido. Como é veterinária, suspeitou que o cachorro tinha algum problema na coluna, pois não conseguia se levantar. Imediatamente, Sarisa levou o pobrezinho a uma clínica veterinária e sua suspeita foi confirmada. Havia um dano na coluna e era necessária uma cirurgia para evitar o rompimento da medula, deixando cachorro sem o movimento das pernas.
Contudo, a clínica não oferecia a cirurgia. Foi então que Sarisa partiu para Alfenas (MG), na esperança de conseguir a cirurgia no hospital veterinário da faculdade onde se formou. Após um novo exame, Sarisa recebeu autorização para a cirurgia, mas ela não poderia arcar com o valor cobrado.
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Sarisa começou uma campanha na internet para pagar a cirurgia, até que um veterinário de Indaiatuba (MG) se ofereceu para operar o cãozinho de graça. Porém, ao chegar lá, o veterinário disse que só poderia operar o cachorro na semana seguinte, descumprindo o combinado. Sarisa recusou a ideia, pois estava numa corrida contra o tempo.
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Desesperada, Sarisa levou o cachorro ao Hospital Veterinário Público do Tatuapé, em São Paulo. Ela foi informada que precisava pegar uma senha às 6h da manhã do dia seguinte. Porém, Sarisa chegou nas primeiras horas da madrugada, quando a fila começava a se formar.
Sarisa ficou com o cãozinho na fila sem comer nem beber água, para não ter vontade de ir ao banheiro, pois não tinha com quem deixar o animal. Mais uma vez, foi feito um raio-x e afirmaram que era caso de cirurgia, porém não poderia ser feita ali.
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No dia seguinte, Sarisa procurou ajuda no hospital veterinário de uma faculdade particular, mas não havia quem pudesse fazer a cirurgia. Ainda em São Paulo, recebeu a indicação de um especialista em cirurgia ortopédica, mas o valor cobrado era o dobro do hospital veterinário em Alfenas. Sem sucesso, Sarisa voltou para Passos. Como a campanha para a cirurgia andava devagar, Sarisa fez um empréstimo e retornou à Alfenas.
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A cirurgia aconteceu há poucos dias e, desde então, o cãozinho fica dentro do box do banheiro do quarto de Sarisa, um espaço pequeno e fechado para que não se movimente muito, devido à cirurgia ser recente. Dia e noite, o cãozinho fica sob os cuidados de Sarisa. Como vivia nas ruas e não tinha nome, Sarisa batizou o cachorro de ‘Pipoca’, como sua mãe a chamava quando era criança.
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Ainda para arcar com as despesas do pós-operatório, Sarisa conta com a ajuda de amigos que vendem rifas. Ela também criou um grupo no WhatsApp com todas as pessoas que fazem doações, onde presta contas e informa sobre o estado do Pipoca. Uma pena Manchinha não ter tido a mesma sorte, mas ele deve estar feliz por Pipoca ter encontrado uma pessoa que fez de tudo para salvá-lo desde o primeiro momento, concorda?
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crédito das fotos: Marisa Nobrega/Arquivo pessoal
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