Essa é mais uma daquelas obras do destino, sabe? A Renata Correia, 29 anos, se viu sozinha na maternidade enquanto esperava o nascimento do seu segundo filho.
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O que ela não esperava, era que uma jovem, que ela ajudou quando criança, a reconheceria e a ajudaria a enfrentar as dificuldades de ficar sozinha no hospital após uma cesária.
“Fiquei muito feliz, pois durante os dois dias que fiquei lá, a mãe dela me agradeceu e cuidou de mim. Foi ela que me deu comida na boca, que me cobriu, que me levantava para poder dar de mamar. Sou muito grata a elas”, disse Renata.
Entenda a história
Há quatro anos, a Renata trabalhava num cinema 6D de um shopping em Mossoró (RN). Um belo dia, um grupo de crianças de uma escola pública foi fazer um passeio no shopping.
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“Elas ficaram curiosas e foram perguntar o valor do brinquedo. Mas vi que a maioria pensava que não tinha dinheiro para lanchar e brincar ao mesmo tempo”, disse Renata.
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Foi quando ela chamou as crianças e liberou para todas uma sessão de graça! ❤
“Eles enlouqueceram (risos), me beijaram, me abraçaram. Começaram a gritar meu nome em coro. A praça de alimentação parou, me senti a Xuxa! Foi tanto carinho, que deixei elas irem duas vezes”, lembra.
O dia marcou muito a vida de Renata e daquelas crianças. “Eram 33 crianças, se não me engano. As professoras me agradeceram muito, porque vários ali nunca tinham conhecido um shopping”, explicou.
O reencontro
Entre as crianças, estava a Danielly, hoje com 18 anos. A Dani estava na maternidade por um motivo muito triste. Seu bebê tinha nascido prematuro e estava na UTI.
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“Elas estavam esperando uma vaga em outro setor, porque as mães de filhos na UTI não podem ficar no hospital e como elas moram no interior, estavam nessa situação incerta. A mãe da Danielly dormia no chão”, contou Renata.
A Renata estava na maternidade esperando o nascimento do segundo filho. O reencontro inesperado aconteceu logo após o parto de cesárea.
“Quando saí do centro cirúrgico e fui para o quarto tinha essa jovem e a mãe, uma senhora. Por conta da anestesia, meu marido não entendia o que eu falava. De repente essa jovem começou a explicar o que eu precisava, o que eu queria. Ela falou: ‘te reconheci assim que entrou no quarto! Mãe, ela trabalhava no cinema, daquela vez que fui com a escola!”. ?
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Ela explicou que nos dias de internação, não tinha certeza se alguém da família ficaria com ela. Sua mãe faleceu há alguns anos de câncer e, infelizmente, não tem contato com a irmã mais nova.
“Sou muito grata a elas. Pois eu me via sozinha e elas estavam ali em uma situação muito difícil e mesmo assim se doando para uma “desconhecida”, por uma bobagem que fiz lá no passado”, disse emocionada.
Novamente com suas vidas cruzadas, a Renata tem ajudado a Dani como pode. Mesmo ela e o marido desempregados, tudo que ganham fazem questão de saber se a jovem precisa.
“Nós oferecemos ajuda, oferecemos nossa casa, mas elas conseguiram resolver o principal que era um lugar no setor das mães de prematuros. Essa semana fomos deixar uma pomada lá pro bebê. Ele ainda continua na luta. Tenho fé que vai dar tudo certo!”, contou.
Que história né, gente? Tentamos falar com a Dani, mas como o momento que ela passa é delicado, não insistimos muito. Mas temos certeza que a amizade com a Renata é um lindo presente que ela levará pra vida toda!
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