Meu nome é Kennedy Emerenciano, tenho 18 anos, e meu grande sonho é poder ajudar a minha família, afinal, já sofremos muito com a pobreza e está na hora de virar a página. A vida nunca foi muito fácil. Minha mãe, Ana Carla, tinha somente 20 anos quando me deu à luz e nunca vi meu pai.
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Durante muito tempo, minha família sofreu em situação de vulnerabilidade social. Minha mãe trabalhava para pagar as contas e mal sobrava para as compras, pois ela não ganhava muito. Chegamos a passar fome.
Quando eu tinha 5 anos, minha mãe conheceu meu padrasto que, aparentemente, parecia ser uma boa pessoa. Minha mãe resolveu morar com ele, porque não aguentava mais sustentar a casa sozinha. Pouco tempo depois, a minha irmã Thalita nasceu. Nós estávamos felizes com a chegada dela, porém, meu padrasto bebia muito aos finais de semana e, quando chegava dos bares, falava palavrões e tentava nos agredir. Por muitas noites chorei. Pedia a Deus para mudar o meu padrasto e nos tirar desta situação.
Quando tinha dez anos, minha mãe deu à luz minha irmã Agatha. E, como sempre, eu ajudava a olhar as crianças, porque minha mãe tinha que trabalhar e não havia ninguém que pudesse cuidar delas. Aos treze anos, a situação com meu padrasto se agravou e saímos de casa.
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Naquela época, eu imaginava que a solução seria o futebol. Carregava comigo o sonho de ser um jogador, porém, não tive o apoio da família. Mesmo assim, persisti e joguei em alguns times e na seleção de Itapevi. Na seleção, tive a oportunidade de participar de importantes campeonatos e conheci a praia pela primeira vez. Aos quinze anos, joguei na base do Nacional Futebol Clube, por seis meses. Mas era difícil, porque, ao mesmo tempo, tinha que fazer “bicos” para pagar o vale transporte. Também não era possível conciliar com a escola e tive que parar de jogar.
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A esperança surgiu após um telefonema do Instituto Ser +. No começo duvidei de que fosse verdade, ainda mais porque me disseram que havia a possibilidade de sair empregado. Mesmo sem saber se era uma oportunidade real, fui ao local na data combinada para fazer a entrevista e comecei o curso no instituto.
Foi um grande recomeço, já que eu não tinha outro objetivo além de ser um jogador. Precisei ter muito foco e persistência, muitas vezes tive que ir ao curso com a mesma vestimenta, enfrentei chuva, frio, mas hoje tenho um resultado gratificante. No meio de 35 alunos fui um dos primeiros a ser chamados para trabalhar e hoje sou assistente administrativo na Vivere/Accenture. Esta oportunidade, além de acender a esperança de que seria possível ser feliz profissionalmente, ainda me qualificou na área administrativa. Agora faço outros planos: quero me formar em Gestão em Finanças e, depois, vou fazer Comércio Exterior. Também penso em, futuramente, fazer pós-graduação em ambas as áreas.
Este é um dos momentos mais felizes da minha vida, valeu a pena todo sacrifício, pois, como dizem, “no pain no gain”. Agora também começo a acreditar que posso dar um futuro melhor para minha família.
Kennedy Emerenciano é filho da Ana Carla, irmão da Thalita e da Agatha, ex-aluno do Instituto Ser + e trabalha na Accenture.
E se você também tem um sonho, este livro te ajudará a dar o próximo passo.
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