Paraguaia que trabalhava como pedreira para pagar faculdade se torna advogada: ‘Anos de luta’

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jovem trabalhou como pedreira pagar estudos e virar advogada

Desde a adolescência, a estudante paraguaia Magalí Giménez, hoje com 24 anos, trabalhou como pedreira para pagar seus estudos.

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Aos 17, a jovem, que é de família humilde, ingressou no curso de Direito em uma universidade particular e pagava as mensalidades com os bicos que fazia na vizinhança.

Recentemente, Magalí conquistou o diploma e hoje é uma advogada completa em San Estanislao, cidade no coração do Paraguai. Agora, ela pode realizar o antigo sonho de ajudar a família, provendo-lhes a qualidade de vida que nunca tiveram antes.

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Em um post compartilhado no Facebook, Magalí contou sua história e mencionou que tem muito orgulho de seu desempenho acadêmico.

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Como sua família não tinha condições de cobrir as despesas que a faculdade exigia, ela começou a trabalhar como pedreira em diversos canteiros de obras da cidade. Seu primeiro trabalho foi como ajudante de obras do pai, que é pedreiro há décadas.

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“6 anos atrás isso parecia inatingível, muitas pessoas até me disseram que eu não conseguiria. Apesar disso e como muitos jovens, decidi não desistir e ser persistente “, disse a estudante.

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“Ainda me vem à memória aquele dia em que tive de pagar a primeira mensalidade da faculdade e não sabíamos como iria conseguir. Como o meu pai é pedreiro também, decidimos que para chegar a essa quantia ele não ia colocar ajudante e eu decidi ajudá-lo nesse trabalho…. Meus irmãos mais novos e eu decidimos trabalhar duro por vários meses para poder pagar essa mensalidade”.

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“Hoje só tenho gratidão à minha família e a todas as pessoas que se tornaram anjos na minha vida para que hoje eu possa ser oficialmente advogada”.

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Apesar dos muitos obstáculos durante sua formação acadêmica, Magalí afirmou que “dão a este dia o sabor mais glorioso que poderia ter”, acrescentou.

A paraguaia também deu um conselho para outros jovens que passam pela mesma situação que ela.

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“Só posso dizer que não desistam e que consegue quem perseverar. Juro perante Deus e a Pátria! Advogada inscrita no Supremo Tribunal de Justiça. Eu fiz isso!”, concluiu.

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Fonte: La Nación
Fotos: Arquivo pessoal

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