Após perder o pai para Covid, jovem transforma luto em solidariedade no Sergipe

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jovem transforma luto em solidariedade

Um jovem sergipano tem transformado a dor do luto em solidariedade para com o próximo.

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O falecimento do pai, vítima da Covid-19, fez Saulo Noya, 23 anos, repensar o futuro e criar novos hábitos.

Nos últimos meses, ele trancou a Faculdade de Medicina que fazia em Aracaju (CE) e decidiu investir seu tempo em um projeto que unisse solidariedade, rentabilidade e “higiene mental”. Daí, surgiu sua lojinha de bolos, cuja parte dos lucros são revertidos para ações sociais.

Entre elas, está a doação de marmitas e sopas para pessoas em situação de rua – são cerca de 100 refeições por mês. Para Saulo, o cerne da loja é incentivar empresas e empresários a terem uma postura mais humanizada.

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No dia 30 de novembro (terça-feira), a partir das 17h, acontece o Razões Para Doar, uma super live para promover a cultura de doação em nosso país. Clique aqui para se inscrever e receber a notificação quando o evento começar!

 

“Eu quis fundar essa empresa que possui um projeto social com objetivo de, além de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, inspirar outros empresários. Se todas as empresas brasileiras tivessem um projeto social interno dava para construir um futuro bacana para o Brasil”, disse.

O trabalho social é fomentado há seis meses com o dinheiro das vendas de bolos e doces.

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As refeições são feitas pelo próprio Saulo, que sai às ruas de Aracaju todas as segundas-feiras. Ao portal ECOA, ele explicou que a relação que teve com pai lhe ensinou muito sobre solidariedade.

“Aprendi bastante com meu pai. Uma frase que ele sempre me dizia era: ‘Se for para fazer algo, tem que bem fazer feito’. Isso eu levo para tudo na minha vida e até no meu trabalho. Depois que atingiu altas patentes no Exército, ele passou a ser um homem com uma condição financeira muito boa, mas nunca deixou de ajudar as pessoas. É uma inspiração para mim”, explicou.

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Refletindo sobre o conceito de comércio solidário, o empresário chegou à conclusão que não seria sacrifício se cada empreendimento doasse 1% de seus faturamentos para ações sociais.

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“A situação da pandemia me mostrou que, enquanto havia 500 mil mortos, centenas de empresas pelo Brasil estavam lucrando horrores. Por exemplo, 0,001% já faria uma gigantesca diferença se fosse aplicado em algum projeto. Então, eu tirei a ideia do papel. Já que eu não via ninguém fazer isso, resolvi eu mesmo fazer”, argumentou.

Para manter as doações semanalmente, além de sua própria contribuição, Saulo Noya aceita doações de frutas e verduras. “Como tive mais popularidade no Instagram, vou aumentar a demanda e precisar de mais pessoas provavelmente. Com a ajuda extra, espero poder distribuir 300 marmitas por mês”, complementou.

Apoiador do projeto de Saulo, o comerciante Alysson Luiz conta que é gratificante poder ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. “Ele faz as doações sempre e me chamou para ajudar nas entregas. Faz um trabalho ótimo com alimento e roupas. Priorizar o pessoal de rua é uma demonstração linda da sensibilidade que todo brasileiro deveria ter”, concluiu.

 

Assista à live do Razões Para Doar nesta terça, 30/nov, a partir das 17h. Clique aqui para se inscrever no evento!

 

Fonte: ECOA
Fotos: Arquivo pessoal

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