Se tem uma coisa que aprendi na vida, é que se lamentar por algo não vai ajudar em nada.
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Eu quando morava em Porto Velho (Rondônia) sempre deixei muito claro que queria estudar Faculdade de Publicidade, mas só tinha no ensino particular, e meus pais não tinham condição de pagar a mensalidade pra mim.
Resolvi então mesmo assim meter a cara, fiz o vestibular e me matriculei na Faculdade. Como eu ia pagar? Não tinha ideia. Eu então ia pra faculdade pegando carona (para economizar a grana do ônibus) e ainda ia até um trecho do caminho de bicicleta (lá em Rondônia não é “cool” andar de bike como é aqui em SP, por lá quem anda de bike é que não tem grana mesmo), e então comecei a fazer os trabalhos de alguns colegas de faculdade em troca de algum dinheiro – sim, tinha gente que me pagava pra que eu fizesse os trabalhos dela. E tiveram vários e vários percalços até conseguir fazer todo o curso, mas resolvi dizer isto tudo por um motivo: Eu nunca imaginei que fosse dar errado, ou que eu era um coitado por estar passando por aquilo, sempre imaginei que isso tudo era para me ensinar lições e me tornar uma pessoa melhor.
Dito isso, venho contar a história de um jovem no qual me identifiquei bastante quando conheci sua história, é o Gabriel Belém, de Jacareí (SP), que publicou uma foto em sua timeline do Facebook e desde então tem viralizado.
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Ele conta que passou na primeira fase da FUVEST (vestibular da USP), “com uma pontuação muito boa, e pelo que tudo indica também fui bem na segunda fase, então se tudo der certo, e eu passar, em fevereiro to indo pra São Paulo estudar na USP”.
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Gabriel então resolveu vender cremosinho (geladinho de iogurte) para juntar um dinheiro que irá precisar quando vir pra São Paulo e não dar mais despesas para seus pais, segundo ele. Veja a publicação completa:
O mais bacana disso tudo é que ele não se vitimiza ou culpa os pais por não conseguirem ajudá-lo, pelo contrário, já busca formas de conseguir algum dinheiro para não dar mais despesas à família. São essas pessoas que nos fazem acreditar em um país melhor.
É esse “jeitinho brasileiro” no qual acredito, a capacidade de se reinventar e ir atrás de seus sonhos, sempre com um sorrisão no rosto.
Gabriel ainda publicou recentemente uma iniciativa que teve com amigos, de distribuir marmitas para pessoas em situação de rua, e fez um lindo depoimento sobre a ocasião:
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“Eu acredito num mundo melhor, e ontem, graças a vocês, eu sei que ele está chegando. Agradeço imensamente por ter escrito aquele texto que deu origem ao Renova, e agradeço tanto quanto por vocês acreditarem nessa ideia de louco, mas que graças a nós está melhorando o mundo (um pouquinho de cada vez).”
Aproveitamos essa história do Gabriel para iniciar uma coluna que iríamos ainda estruturar aqui no site, a chamamos de “Razões para Acreditar nos Brasileiros”. Resolvemos criar essa editoria pois acreditamos que existem muitos e muitos brasileiros com histórias dignas de serem contadas, que podem ser desde atitudes como a do Gabriel até alguém que foi a primeira médica que ligou zika à microcefalia e por isso está ajudando no tratamento e prevenção dos casos, a Dra. Adriana Melo, de Campina Grande (PB).
[ATUALIZAÇÃO]
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Ele passou! Vejam a publicação dele:
Por isso, pedimos se você conhecer histórias bacanas de brasileiros que fazem a diferença, mande para o e-mail: [email protected]. Coloque no título do e-mail Razões para Acreditar nos Brasileiros, assim conseguiremos achar mais facilmente ok?
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