Ela venceu a leucemia e decidiu virar médica para salvar pessoas com a mesma doença

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jovem que tinha leucemia vira médica

Quando tinha 18 anos de idade, Marina Aguiar foi submetida a um tratamento contra a leucemia.

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Inspirada pela equipe médica que a acompanhou durante todo o tratamento, Marina decidiu que iria cursar Medicina.

“Percebi a importância de médicos que acreditem na recuperação dos pacientes. Isso me motivou a querer ajudar pessoas que vivem algo semelhante ao que enfrentei”, disse ela à BBC News Brasil.

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Luta contra a leucemia

Hoje, aos 31 anos, Marina dedica grande parte de seus dias ao cuidado de pacientes que lutam contra a leucemia em um hospital de Brasília (DF).

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O caminho até o diploma foi tortuoso. Ela abandonou o curso de Odontologia e enfrentou a desconfiança dos parentes, preocupados com os obstáculos que a jovem teria que superar na faculdade de Medicina.

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Na época, o tratamento demorou para apresentar resultados, não havia doadores compatíveis de medula óssea e um médico pessimista do hospital não acreditava que ela sobreviveria.

“Fiquei triste muitas vezes. Mas sempre tentava acreditar que tudo daria certo em algum momento”, diz.

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Camila e sua mãe. Foto: Arquivo pessoal

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Camila considera que o diploma de Medicina, conquistado em 2013, é a sua maior vitória contra a leucemia, derrotada há cerca de dez anos.

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Desde então ela fez uma especialização em hematologia (estudo do sangue) e uma especialização em transplante. “Fui a primeira residente em hematologia no HCG (Hospital do Câncer de Goiás), o mesmo lugar onde fiz o tratamento contra a leucemia. Foi muito importante para mim trabalhar ali. No começo, os médicos tinham receio e pensavam que poderia me prejudicar emocionalmente, por eu ter me tratado ali. Mas eu sempre disse que tinha certeza de que queria ficar ali”, diz.

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Foto: Arquivo pessoal

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“Trabalhei no HCG por dois anos, durante a minha residência. Deu tudo certo. Muitos funcionários, que me acompanharam como paciente, ficaram felizes em me ver como médica”, relata.

A expectativa da médica é fazer o seu primeiro transplante de medula óssea até o início de 2020. “Sempre quero dar o meu máximo para poder ajudar. Sei que nem todas as vezes vai ser possível, mas sempre quero ter a certeza de que fiz tudo o que pude”, conclui.

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Fonte: BBC News Brasil/Arquivo Pessoal

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