Dois jovens pesquisadores mexicanos desenvolveram um equipamento que transforma água imprópria para o consumo em potável utilizando o processo de condensação.
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O dispositivo foi apelidado carinhosamente de “nuvem artificial” pelos seus criadores, Mauricio Bonilla e Gastón Islas. Eles sonham tornar a nuvem um eletrodoméstico comum nos lares mexicanos nos próximos anos.
Para tirar o protótipo do papel, a dupla de engenheiros criou a empresa Innovaqua, que promete resolver o problema da escassez de água potável por meio da tecnologia e inovação.
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Solução alternativa
Quando a Innovaqua ainda estava engatinhando, Mauricio descobriu que um aqueduto extremamente caro iria ser construído em Monterrey, no México, para transportar a água de Ciudad Obregón para Hermosillo, capital de Sonora.
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“Não conseguimos entender porque eles estavam construindo um aqueduto que custa milhões de dólares se o problema da escassez de água pode ser resolvido de outras maneiras”, disse Mauricio em uma entrevista.
Os empreendedores acreditam que esse tipo de projeto – de transferência de água para uma região a outra – não ataca a raiz do problema, por isso decidiram investigar o que estava sendo feito em outras partes do mundo. Pesquisando, descobriram que uma boa solução poderia ser o processo de condensação – voilà!
Água extraída do ar perfeita para o consumo
Mauricio e Gastón se uniram para desenvolver uma tecnologia 100% mexicana que resolve o problema da escassez de água doce para consumo humano.
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O primeiro é engenheiro industrial e de sistemas; o segundo é formado em tecnologias da computação. Em conjunto, criaram o “Nube” (Nuvem), com recursos próprios e empréstimos pessoais.
Agora, um amplo trabalho de conscientização está sendo feito na comunidade, uma vez que muitas pessoas não sabem que a água também ser extraída do ar. “Tivemos várias ideias, iniciativas e atividades para divulgar isso”, enfatiza Gastón.
Expansão
O objetivo da Innovaqua é que a partir deste ano o Nube passe a ser vendido em larga escala para os cidadãos mexicanos, a um preço acessível.
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Para produzir água, o equipamento se conecta à corrente elétrica e, graças ao processo de condensação, extrai o líquido do ar circundante.
O Nube é capaz de produzir até 30 litros por dia em sua versão doméstica e até 5 mil litros em sua linha industrial.
O preço inicial é de 30 mil pesos (R$ 6,5 mil), mas a expectativa é o que preço baixe para 2 mil pesos (R$ 435) até o final do ano, com o aumento da demanda.
Alcalina
Uma vantagem do Nube é que sua água é alcalina e ionizada, isto é, mais amigável para os seres humanos, uma vez que nossa dieta geralmente é ácida devido ao consumo de café, refrigerantes e carboidratos. Com o consumo da água alcalina, o pH se equilibra.
Além disso, a poluição existente no ar não afeta a pureza da água. A máquina possui filtros que permitem apenas a passagem de hidrogênio e oxigênio, os elementos que compõem o H2O.
De quebra, ‘a nuvem’ é um produto que, além de não impactar o meio ambiente, é produzida com plástico reciclado e reduz os custos com água purificada.
Saiba mais assistindo ao vídeo abaixo:
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Fonte: Nation/Fotos: Reprodução
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