O mundo dos brinquedos sabe que representatividade é importante. Um sinal disso é que algumas das marcas mais tradicionais do mercado estão diversificando sua linha de produtos para atender públicos historicamente excluídos da brincadeira.
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A Lego é uma dessas marcas. Após 84 anos, a empresa informou durante uma feira de brinquedos na Alemanha que terá seu primeiro bonequinho usuário de cadeira de rodas.
Segundo informações do TNW, “o homenzinho cadeirante (que pode se transformar em uma mulher ou num idoso com a troca do cabelo) é acompanhado de um cachorro, como parte do kit Fun in the Park, da linha Lego City. Além disso tem um “pai dono de casa” que cuida de um bebê e uma mulher com trajes executivos. Outros acessórios incluem um carrinho de bebê, uma bicicleta e uma máquina de cortar grama.”
A ativista Rebecca Atkinson, líder do grupo #ToyLikeMe, que pressiona as fabricantes para que ajudem crianças com deficiência a se sentirem representadas nos brinquedos, diz que a iniciativa é um passo importante “para acabar com a marginalização cultural”. “Vai falar alto para as crianças com deficiência ou não, de todo mundo”, completou.
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Quando questionado sobre o motivo de abordar tais questões, o presidente da LEGO Systems, Soren Torp Laursen, explicou ao site Fortune que a empresa está apenas refletindo o mundo em que vivemos hoje. Ele afirma que há a necessidade de estar em sintonia com o atual e que a marca está tentando ouvir os consumidores para retratar a sociedade de acordo com a representatividade.
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Com isso, querem criar uma mudança cultural que pode ser atingida com o uso positivo da tremenda influência que uma marca como a Lego possui.
O kit “Fun in the Park” estará à venda neste ano por US$ 40, cerca de R$ 160.
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Fotos: Promobricks / Follow The Colours / Fotos: Jason DeCrow/AP Images for LEGO Systems
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