Paciente com leucemia faz chá revelação e anuncia qual dos irmãos será seu doador de medula

A assistente social Pâmela Marciano, de 29 anos, moradora de São José dos Campos (SP) foi diagnosticada com leucemia em julho deste ano. Logo após a descoberta, começou a fazer tratamento em um hospital de Jacareí, no interior paulista, enquanto aguardava um possível doador de medula óssea.
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Não demorou muito para que seus irmãos se oferecessem como doadores e fizessem exames de compatibilidade.
Para anunciar qual deles poderia de fato fazer a doação da medula, Pâmela inovou e fez um chá revelação no último sábado (21), emocionante, anunciando que a irmã Ana seria a doadora.
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Doador da medula óssea
No início deste mês, seus irmãos fizeram o exame de sangue para saber se algum deles teria compatibilidade para ser doador de medula óssea da irmã.
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Em posse do resultado, Pâmela decidiu não contar para ninguém. A novidade só seria divulgada com um chá revelação ‘surpresa’, que aconteceu no último sábado (21).
A assistente social chamou os dois irmãos alegando que “faria um bolo para o aniversário da irmã”, que é comemorado na semana seguinte, e anunciou o resultado do teste.
“O meu irmão tinha dado compatibilidade 0 quando fez o exame, mas quando a médica me contou que a medula da minha irmã era 100% compatível comigo, eu não aguentei e chorei, porque mesmo entre irmãos, a compatibilidade é rara”, disse.
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Ana Marciano, caçula da família, conta que ficou muito surpresa ao entrar no quarto do hospital e notar que haveria um chá revelação. Aquilo não passou em nenhum momento pela cabeça dela, uma vez que o resultado do exame de sangue só sairia em outubro.
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“Já se passou quase um dia e ainda estou sem acreditar em tudo o que aconteceu. Fico muito feliz em fazer parte disso, poder trazer a vida de novo pra uma pessoa. Vai ser minha primeira doação de medula, mas com certeza eu penso em continuar fazendo outras doações assim que for possível”, completou a estudante de 19 anos.
A doação da medula óssea só poderá ser feita após algumas sessões de quimioterapia.
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“É um procedimento um pouco complicado, mas o mais difícil é achar alguém compatível e isso eu já tenho. Em pouco tempo a medula da minha irmã vai se regenerar e eu vou me recuperar totalmente, voltando à minha vida normal”, explicou a paciente.
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Fonte: G1/Fotos: Arquivo Pessoal
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