Os moradores do Morro do Zinco, uma comunidade do Complexo de São Carlos, no Rio de Janeiro, se acostumaram a ver Guilherme Vinícius Roberto, 30 anos, a subir o morro nos finais de semana com uma livraria ambulante para as crianças e jovens da comunidade.
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“Levo a literatura para as crianças do morro, para que nutram o gosto pela leitura desde cedo. Quero consolidar um espaço na comunidade voltado para a cultura, para a arte e para a esperança”.
Ele a sua equipe, formada por quatro jovens de 16 a 18 anos, sobem o morro com um triciclo customizado, que carrega um armário abarrotado de livros. A “livraria” é aberta sempre numa rua escolhida por Guilherme. Em instantes, a criançada aparece para pegar um livro e embarcar na leitura.
“Contamos histórias e emprestamos livros. Se demoramos para voltar para uma rua, somos cobrados pelas crianças. Isso é muito gratificante para nós”, afirma Roberto.
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A inspiração de Guilherme para criar o projeto veio da dona Juraci Nascimento, famosa no Morro do Zinco. Essa senhora de 80 anos deixava as portas da sua casa abertas, onde realizava festas temáticas, como as de Natal, para cerca de 150 crianças no quintal do sobrado.
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“Ela tinha uma lista de todas as crianças do Morro, com as suas medidas de roupa e de calçado. Com a ajuda de entidades parceiras da comunidade, distribuía um kit para a criançada toda no final do ano. Frequentei muito essas festas quando era menino. Dona Juraci me inspirou e me ajudou muito a ser o que sou”, conta Roberto, que deu o nome da dona Juraci, falecida há um ano, à sua livraria ambulante: Livreteria Popular Juraci Nascimento.
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Fotos: Reprodução/Facebook
via [El País]
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