O festival MADA – Música Alimento Da Alma vai completar 20 anos na edição deste ano. Dezenas de músicos e bandas de sonoridade inconfundível – fora do circuito comercial – tocaram nos palcos do festival, realizado em Natal, Rio Grande do Norte, ao longo de sua história.
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Depois de anunciar algumas das atrações, como Cordel do Fogo Encantado, Nação Zumbi, Baiana System e Francisco, El Hombre, nos dias 12 e 13 de outubro, no estádio Arena das Dunas, o festival anunciou duas parcerias com startups brasileiras, Ribon e Gooders, que apoiam ONGs através de moedas digitais.
O MADA acredita que música boa e ações de impacto social podem caminhar juntas. Através dos aplicativos da Ribon e Gooders, o público poderá fazer doações, sem gastar dinheiro, para ONGS que atuam no Brasil e em outros países.
Ribon
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Todos os dias, o aplicativo envia aos celulares cadastrados uma história inspiradora patrocinada por empresas parceiras. Cada notificação recebida gera 100 “ribons”. A moeda virtual pode ser acumulada e, então, doada para causas sociais.
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Com um dia no aplicativo, é possível doar dois dias de água potável, sete dias de comidas nutritivas, prover três dias de medicamentos e um dia de saúde básica para pessoas de todo o mundo.
Para seu idealizador, Rafael Rodeiro, o Ribon quebra as barreiras da doação, já que as pessoas não precisam desembolsar dinheiro para gerar impacto social. “Sabemos do impacto que podemos causar. Queremos que o Ribon seja um agente ativo na erradicação da extrema pobreza do mundo”, explica Rafael.
Gooders
A plataforma funciona como um programa de recompensas, pontuando seus integrantes a cada ação e permitindo que esses pontos sejam trocados por benefícios das empresas apoiadoras. A Gooders ainda conta com uma plataforma de Ensino voltada para o desenvolvimento de empresas e pessoas preocupadas com o impacto social.
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“O engajamento e a educação social são nossos pilares de atuação”, afirma Murilo Moreno, sócio da plataforma. Durante o MADA, a startup oferecerá sua moeda social para todos os presentes no evento que comprarem o ingresso social e fizerem a ação do bem: a doação de um quilo de alimento não perecível na entrada do festival.
Sobre o MADA
A estreia do MADA aconteceu em 1998, época de grande efervescência do movimento indie no Brasil, quando a cena alternativa se abastecia de artistas e bandas criativas, inventivas, ousadas. Ambiente propício para um festival que proporcionava visibilidade à nova contracultura brasileira. Idealizado pelo engenheiro civil e produtor musical Jomardo Jomas Azevedo, o festival alavancou o histórico bairro da Ribeira e integrou o primeiro calendário brasileiro de festivais, ao lado de Abril pro Rock , Porão do Rock, Goiânia Noise e outros tantos eventos pioneiros.
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A produção, sempre caprichada, privilegia a música contemporânea e de vanguarda, inserindo o pop consistente e criativo em seus diversos sotaques, identidades e estilos. Esse equilíbrio fez do MADA o evento musical indie pop de maior público do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil. Os palcos lados a lado, idênticos, são exemplo de respeito aos artistas e se equipara as normas de políticas públicas para a cultura — que é oferecer as melhores condições para o artista, independente do seu alcance midiático.
Além disso, o MADA não só é exemplo de difusão e fomento para músicos e bandas, como também tem um papel importante na formação de plateia crítica e qualificada. Hoje, o festival equilibra shows de grande porte e artistas em ascensão, elegendo atrações inéditas e de trabalho inovador. As atrações pop, por exemplo, sempre trazem um perfil conceitual, não puramente comercial.
Para um estado pequeno no Nordeste brasileiro, o MADA tornou-se referência por ser um festival subsidiado capaz de ancorar essas produções que jamais chegariam aqui em um circuito mais comercial.
O festival também atua na área do audiovisual com o Festival CURTA NATAL de Cinema e Vídeo e tem o perfil formador com o Mada Faz Escola. Além disso, também inspirou o surgimento de outras ações musicais no Estado e incremento da cena local.
Diferentes lugares já sediaram o festival, como o bairro histórico Ribeira (1998 a 2003), a Arena do Imirá na beira mar da Via Costeira (2004 a 2011), o bairro das Rocas (2012 e 2013) e o Estádio de futebol Arena das Dunas (2014 a 2017).
Para mais informações sobre o MADA 2018, clique aqui.
crédito da foto de capa: ONG Good Living Goods
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