Madeira transparente já existe há algum tempo. A novidade é que pesquisadores da Universidade de Maryland, nos EUA, descobriram uma forma de produzir o material com um consumo menor de produtos químicos, energia e tempo de processamento.
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Tradicionalmente, a produção de madeira transparente funciona assim: o material é mergulhado em um tanque de clorito de sódio – usado em alvejantes e pastas de dente – para remover a lignina, um componente estrutural da madeira.
A questão é que este processo tem um grande gasto químico e energético, além de produzir resíduos líquidos que não são fáceis de se reciclar. Outro problema é que a madeira fica enfraquecida.
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Inovação
A solução encontrada pelos pesquisadores de Maryland consiste em modificar a lignina, em vez de destruí-la. Os pesquisadores descobriram que não era necessário remover toda lignina para chegar ao produto final, mas somente os cromóforos, moléculas responsáveis pela cor da madeira e foi o que eles fizeram.
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Primeiro, escovaram a superfície da madeira com peróxido de hidrogênio. Em seguida, deixaram a madeira exposta à luz ultravioleta, inibindo a função dos cromóforos de atribuir cor à madeira, que passou de marrom para branca – resultado dos poros em sua estrutura que dispersam a luz. Por fim, aplicaram uma resina epóxi transparente, preenchendo espaços e endurecendo a madeira.
Mais transparente, leve e forte do que o vidro
O resultado disso é uma transparência óptica que permite a passagem de mais de 90% da luz solar e é 50 vezes mais resistente do que a madeira transparente com remoção total de lignina.
“Combinando sua produção eficiente, padronizável e escalonável, esta madeira transparente é uma candidata promissora para aplicações em edifícios com eficiência energética”, diz o estudo publicado na revista Science Advances.
O material é, ainda, mais forte, durável e leve do que o vidro e oferece melhor isolamento térmico, reduzindo custos de energia. Pode ser usado na fabricação de telhados e janelas transparentes, como um substituto para o vidro e o plástico.
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Fontes: CICLO VIVO e Inovação Tecnológica
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