Do início do namoro até o dia do casamento no Civil, passaram-se oito anos. No entanto, Helivelton Loureiro Morozesky, 26 anos, e Victor Grolla, 37 anos, demoraram a engatar o relacionamento – foram mais desencontros do que encontros.
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Eles são de Vitória (ES) e se conheceram no dia 17 de setembro de 2011, no aniversário de uma amiga. Desde aquele dia, eles tentaram alguns encontros, mas, na maioria das vezes, dificilmente se encontravam. “Mas, nunca desistimos de tentar”, afirmou Morozesky ao Razões para Acreditar.
Foi questão de semanas para eles oficializarem o namoro para os amigos e as famílias. Então, com apenas quatro meses de namoro, Helivelton e Victor decidiram ir morar juntos. Mais quatro meses depois, em 2012, o casal foi a um cartório para oficializar a união estável.
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Naquela época, isso ainda era uma novidade para os casais homoafetivos. Apenas em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo como uma entidade familiar, assegurando aos gays direitos como pensão e herança – as mesmas regras para uniões estáveis entre homens e mulheres.
A despeito da “formalidade”, que assegura direitos fundamentais para o casal, o amor de Helivelton e Vitor só crescia, somando forças para dar o próximo passo numa história de amor que está apenas começando.
“Seis anos se passaram e vimos a necessidade de alterarmos a União Estável para a Civil. Durante um lindo casamento dos nossos primos, Alessandra e Breno, pensamos: ‘Vamos tentar também?’”, lembra Helivelton.
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Em janeiro, começou a correria para realizar o casamento, e valeu a pena. No mês seguinte, os preparativos estavam bem encaminhados. Helivelton e Victor casaram-se no Civil no dia 30 de maio, mas a cerimônia foi no último sábado (2).
Entre os convidados, o destaque ficou para as sete amigas do casal que foram à cerimônia com vestidos nas cores do arco-íris – cada uma representando uma das sete cores. Uma linda homenagem ao casal e à comunidade LGBTQ+.
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Outro ponto alto da cerimônia foi o discurso da cerimonialista, Ana Paula, que disse para os noivos e convidados: “O amor é essência, ele é puro, você não pode tocar nele fisicamente, mas pode sentir ele dentro de você. O amor não escolhe sexo e nem religião, o amor é o que nos move e nos une.”
O casamento de Helivelton e Victor, especialmente no mês do orgulho LGBTQ+, é um grito de liberdade, empoderamento, autoaceitação e, mais do que tudo, de AMOR – nada menos que isso.
“Comunidade LGBTQ+, é possível, acredite! Não se esconda, case sim, faça festa, convide as pessoas que vocês amam. Foram tantas lágrimas de emoção, risos, danças, que vale a pena acreditar!”
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Confira também o vídeo da cerimônia:
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