A pequena Beatriz, 5 anos, abriu mão de um dos seus bichinhos de pelúcia favoritos, o Pato Donald, para encerrar a tristeza de um menino autista que havia perdido o dele.
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“Amiguinho, gostei tanto desse pato Donald que a mamãe me deu, mas posso te dar. Se você quiser algum mais da minha turma do Mickey, pega. Pode pegar duas, três ou quatro”, diz Beatriz em vídeo para Felipe, 4 anos.
O Pato Donald de pelúcia do menino, batizado de ‘Pokémon‘, era seu xodó e o acompanhava em tudo que ele fazia. Perdê-lo foi um grande baque e fazia o menino chorar sempre que lembrava do ursinho.
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“Ele não desgrudava do pato, mas na quarta passada, dormi primeiro que ele e não sei onde o brinquedo foi parar. Revirei a casa toda em busca do pato, porém, não encontrei. Ele ficou muito triste, chegou a passar mal e chorou até dormir”, conta a mãe, Maíra Alves de Oliveira Espíndola, que é pedagoga e mora em Campo Grande (MS).
A tristeza de Felipe partiu o coração da mãe. “Quem já conviveu com autista sabe da importância de um objeto de apego. Eles entram em desespero e deixam a gente em desespero”, conta Maíra. Ela comenta que cuidar de uma criança com autismo exige atenção especial. “É diferente porque o Felipe precisa tomar os remédios, tem seletividade alimentar. É no ritmo dele”.
“Meu filho tem que estar na casa dele, com os objetos dele. Por isso, tento ter cuidado redobrado, principalmente com os brinquedos. Aqui é tudo separado, as miniaturas ficam num local, os brinquedos maiores em outro, pois caso ele queira eu consigo achar e dar pra ele”.
O pequeno é super simpático e adora os animais. Antes do Pato Donald, era apegado a outro brinquedo. “Antes era um cavalo, mas esse tinha uns três, quatro de reserva. Entretanto, de repente abandonou o cavalo e se apegou ao pato”.
Por conta da mudança repentina e da pandemia de Covid-19, Maíra não conseguiu comprar outra pelúcia para o filho e precisou apelar às redes sociais em busca de ajuda.
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“Compartilhei no Facebook e no grupo de WhatsApp de mães, perguntando se alguém tinha um pato para doar ou vender”, lembra.
A publicação foi compartilhada milhares de vezes até chegar à carinhosa Beatriz e sua mãe, que não quis se identificar. As duas moram em Bela Vista (MS). Sensibilizadas pela tristeza de Felipe, elas não pouparam esforços para ajudá-lo.
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“Comprei o pato para minha filha porque ela gosta da turma do Mickey, e como tenho uma amiga que tem um filho autista, sei como é quando algo do ambiente deles mudam, ficam transtornados. Foi um gesto simples de uma mãe para outra, empatia. Uma mãe compreende a outra”, destaca a mãe de Beatriz.
Ela conversou com a pequena sobre a tristeza do amiguinho, que queria muito o patinho de pelúcia.
“Sempre a incentivo a doar os brinquedos, ganha uns e doa outros. Converso sobre não se apegar as coisas, que temos que compartilhar, pois somos uma família cristã. Vai sempre na escolinha da igreja e lá, ensinamos muito sobre o amor”.
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O Pato Donald viajou quase 200 quilômetros, de Bela Vista à Campo Grande, sendo entregue para Beatriz no último sábado (9).
“Obrigado pelo pato Donald, de coração. Vou dormir abraçado”, diz Felipe todo feliz com o brinquedo já em mãos. A boa ação encheu toda a família de gratidão.
Assista ao vídeo:
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Fonte: Campo Grande News
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