“Chegou o mês de Junho e felizmente o mês em que eu irei conhecer a minha filha, Cecília. Não foi nada pouco fácil chegar aqui, foi uma mistura de medo, insegurança, dor, e ao mesmo tempo, alegria por cada dia que passei e passo com ela bem em meu ventre.
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O medo e a insegurança tomaram conta a maior parte do tempo, pois antes dela 2 anjinhos ficaram apenas 2 meses dentro de mim. Em dezembro de 2019, descobri a 1ª gestação, a alegria tomou conta e eu queria gritar para o mundo o quanto estava feliz e realizada.
Mas, durou pouco tempo e, com 8 semanas de gestação, ela voltou pro céu. Só Deus sabe o quanto eu sofri, fiquei despedaçada e inconsolável. Em junho de 2020, descubro o segunda gravidez.
Fiquei feliz e um pouco preocupada, mas mantive os pés no chão. E mais uma vez, com 8 semanas, o anjinho que estava aqui voltou para o céu. Fiquei triste, mas tentei entender os planos de Deus, mesmo sendo difícil.
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Por várias vezes culpei Deus e queria entender o que eu fiz de errado para não estar dando certo. Até que em um dia nublado, 10 dias depois da minha perda, fui fazer a ultrassom e o médico disse ‘está tudo certo, 2 meses se bobear você está grávida novamente.’
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Apesar do meus pensamentos ainda estarem meio confusos e eu ter colocado na minha cabeça que não queria mais engravidar, eu saí de lá toda sorridente e cheia de esperança.
Dito e feito, em setembro descubro outra gravidez.
E aquele dia nublado, depois de toda aquela tempestade, o céu se abriu pra mim e se formou um lindo arco-íris. No começo eu fiquei com muito medo. Aliás, não tem como não ficar.
E dia após dia eu tive muito medo, qualquer coisinha eu já ficava insegura. Até que passou 8, 12, 16, 20, 24 semanas… E por fim, hoje eu completo 38 semanas, reta final para a chegada da minha filha.
Minha gestação não foi fácil por conta dessas inseguranças e pelas dores que senti ao longo de toda gestação, que cada dia que passava pioravam por conta das minhas cicatrizes e pela falta de elasticidade que, na verdade, sinto até hoje.
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Mas são as marcas que constituem a minha história e eu devo me orgulhar delas, mesmo elas me trazendo algum tipo de sofrimento. Foi tudo muito louco, eu tive que ter muita fé no processo.
Pois quando tudo parecia estar perdido e a minha história parecia ter chegado ao fim, a graça de Deus me alcançou. O meu milagre chegou e eu me senti forte a cada batida do seu coração, a cada mexida e quando você dá o pezinho para fazer carinho.
O meu deserto floresceu, e os momentos tristes vão ficar pra trás, pois o meu sonho vai se realizar e logo eu vou segurar o meu lindo presente, minha bebê arco-íris. Eu te amo filha e estou muito ansiosa para sua chegada” 💜🌈
Relato da mãe Bruna Coitim, 26 anos, de São Paulo
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