Aos 16 anos, a jovem Mezon Almellehan é conhecida como “Malala da Síria”. Mezon faz campanha pela educação e luta contra o casamento de meninas em campos refugiados na Jordânia.
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A ativista conversa com famílias refugiadas da guerra civil na Síria tentando convencê-las a não casar suas garotas com homens mais velhos.
O casamento forçado de meninas refugiadas sírias na Jordânia têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, de acordo com o Unicef, o fundo da Organização das Nações Unidas para a infância.
Mezon começou o seu ativismo após algumas conversas com colegas de escola que já estavam planejando se casar.
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“Eu conversei com elas sobre a importância da educação e pedi que adiassem seus casamentos”, disse Mezon à BBC.
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A ativista participava de um programa de educação para jovens no campo de Zaatari, o maior para refugiados sírios na Jordânia. Metade das 40 meninas que entraram no programa haviam abandonado os estudos, muitas para se casar.
Mezon começou a ser comparada à paquistanesa Malala Yousafzai após ambas terem se encontrado. Na ocasião, a prêmio Nobel da Paz incentivou a colega síria a continuar com sua campanha.
“Malala é um pessoa que fez muito mais do que eu tenho feito. Eu só tenho tentado convencer meninas que deixaram zonas de conflito e acabaram em campos de refugiados a voltar aos estudos”, diz Mezon.
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E a ativista tem uma mensagem para as meninas que estejam pensando em abandonar a escola para se casar: “Eu diria a elas que educação pode salvar a vida delas. Que elas deveriam fazer da educação uma prioridade, não importando o quão difícil a vida delas possa ser, não importando o quão difícil a situação possa ficar”.
Fotos: REUTERS/Suzanne Plunkett
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