Receber flores é sempre uma delícia né? E que tal ganhar uma floricultura inteira? Foi o que o Eduardo fez para a Maria Aparecida depois de ela passar três meses internada.
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Maria Aparecida era diretora financeira de grandes multinacionais e teve um quadro de apendicite supurada. “Foi uma coisa muito emocionante e pra me recuperar mesmo do apendicite acabei focando nas flores”, lembra com alegria.
“Eu pensei em dar Rosa, orquídea, buquê e falei, ‘vou dar uma floricultura pra ela, que ela merece’”, contou Eduardo. Que presentão, hein?! Eduardo é engenheiro agrônomo, mas também trabalhava como executivo no paisagismo de grandes empresas.
Isso tudo aconteceu em 1998 e lá se vão mais de 20 anos que o casal fechou a porta do escritório para se dedicar exclusivamente à Floricultura Educant, que fica em São Paulo.
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“Carregar um buquê, entregar e sentir a percepção de quem recebe, é algo sensacional, que alimenta verdadeiramente a alma”, conta Cida.
“Eu ganho o dia em ver a alegria de quem recebe. Não é só uma flor, é a sensação. É algo muito forte”, comentou Eduardo.
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Maria Aparecida vem de uma família de floristas
A relação de Maria Aparecida com as flores não é de hoje. Os avós tinham uma fazenda de flores e os tios eram floristas. Com 12, 13 anos, já fazia entregas de buquês em cima de uma bicicleta na orla do Rio.
Hoje, ela quer passar esse amor pelas flores para as crianças. Na floricultura, existe um espaço para receber os pequenos, onde a florista explica todo o processo de plantação, polinização e crescimento das flores. “Trabalho muito com crianças. A gente quer que a criança saiba o valor de ganhar uma flor”, contou.
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As referências que ela teve quando criança viraram aprendizado para a profissão de florista. “É um orgulho enorme dizer que sou florista, é coisa de bater no peito. Tá no sangue, tá na alma”, disse.
Um quintal de casa, uma segunda família
A loja se tornou na verdade uma grande casa. Na entrada, o agrônomo e paisagista plantou várias árvores. “É um ambiente gostoso e familiar, traz uma sombra maravilhosa, uma copa bonita que relaxa. É o quintal de casa”, disse ele.
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E, por isso, as pessoas não vão lá só para comprar. “Passa aqui na floricultura, vem tomar um café, não precisa levar flor”, comentou Cida.
“As pessoas chegam ansiosas, muitas vezes por algo ruim que aconteceu, procurando meio que um antídoto pra reparar, aí a gente, acolhe, conversa, acalma e a pessoa sai com flores”, falou Eduardo.
“O mais bacana é conseguir passar isso para as pessoas. É uma necessidade, gosto de transmitir esse calor, esse carinho“, comentou a mulher.
Se a floricultura é uma casa, então todo mundo que passa por ela forma uma grande família, e é isso o que o casal preserva. “Tem muita gente sozinha, passamos alegria pra elas”, avaliou Maria.
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Floricultura é cheia de histórias divertidas
O lugar é cheio de causos curiosos, como o do senhor Minoro, um japonês de 82 anos. Um dia, ele sentiu o cheiro de uma flor forte e lembrou que se tratava de uma Angélica, a mesma que a esposa dele usou no buquê do casamento.
“Ele disse: ‘vou levar, ela não vai acreditar’, e saiu muito feliz”, contou Eduardo. Mas a esposa não gostou da surpresa. “É porque o cheiro a incomodou no dia e ela lembrou e passou aqui brava dizendo: ‘não deixa mais ele levar aquela flor’, e a gente se diverte com essas histórias”, contou Cida.
Outra vez, uma mulher queria uma rosa Hortênsia. Maria Aparecida lhe deu uma muda. “Ela chorou porque Hortênsia era o nome dela e tinha sido o pai que havia colocado este nome, mas ela não conhecia o pai”, relembrou.
E por aí vão as histórias, desde a esposa que compra rosas pra dizer ao marido que ganhou e fazer ciúme, a mulher que encomendou flores para uma festa de divórcio, até jovens namorados que chegam com vergonha de comprar flores.
Vem conhecer mais um pouco a transformação das flores na vida do casal dando play no vídeo abaixo:
Esse conteúdo é uma colaboração entre Lancôme e Razões para Acreditar. Para ler outras histórias de floriculturas que compartilham a felicidade, clique aqui.
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