Trabalhar em um ambiente saudável, seguro e respeitoso é um dos objetivos cada vez mais almejados pelas grandes empresas nacionais e internacionais. Os novos valores das organizações giram em torno dessa perspectiva. Até porque, vamos combinar né?! Um lugar legal de trabalho gera mais resultado e todo mundo sai ganhando.
É o que muitos chamam de promover bem-estar para toda a cadeia envolvida, desde o funcionário, passando pelos fornecedores, até os clientes. A empresa Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s em 20 países da América Latina e Caribe, tem buscado isso há algum tempo e fez disso seu compromisso.
A Cooltura de Serviço é um programa desse eixo de humanização que dá espaço à diversidade no local de trabalho e respeita as diferenças. A lógica é que “Quando é bom para um, fica Cool para todos”. Ou seja, não é só o McLanche que é Feliz, a turma toda precisa estar contente para essa engrenagem funcionar direitinho.
O programa foi criado há 5 anos e a ideia é incentivar os seus colaboradores a serem quem eles são, trazendo suas experiências para dentro do trabalho. E que possam alcançar seu máximo potencial, independente de qualquer característica.
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É um combo de respeito, inclusão e diversidade, um case que pode e deve ser seguido por várias outras companhias.
Funcionários com Síndrome de Down trabalham no McDonald’s e são destaques pelo bom atendimento
A companhia tem em seu quadro cerca de 1.500 funcionários com deficiência e foi uma das primeiras redes a incluir as pessoas com Síndrome de Down em seu time.
José Fernando de Souza Puglish tem 50 anos de idade e está há 14 anos na rede. “Me sinto bem e livre pra ser quem eu sou e gosto bastante de estar com os clientes. Eles são demais comigo. Pra mim, é a minha vida”, afirma Fernando.
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Fernando atua como Embaixador de Experiência do Cliente e auxilia em tudo o que o consumidor precisar durante o atendimento em uma loja do McDonald’s. E sabe como ele aprendeu a receber tão bem as pessoas? Em casa!
“Gostávamos muito de receber pessoas em casa. Era festa pra quase toda semana e o Fernando sempre me ajudou”, disse a mãe de Fernando, dona Gisela.
É isso o que faz o Cooltura, valorizar o que as pessoas têm de identidade. Fernando é bom e feliz em atender as pessoas, então essa é sua função e o que ele faz de melhor, para os outros, mas principalmente para si.
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Fernando avalia o nível de satisfação dos clientes e sempre oferece um cafezinho ou sobremesa após o lanche. “Adoro abrir a porta para os clientes, falar, ‘Oi, tudo bem? Como vai? Boa tarde! Obrigado’. Eu quero me relacionar com todos os clientes na mesa”, destaca Fernando.
A mãe, é um orgulho só! “O que importa é como o meu filho é tratado. Eles são humanos, dão toda a assistência, carinho e respeito. Já os clientes são fantásticos. Ficam encantados com o Fernando. Fernando bate papo e faz eles rirem”, comentou dona Gisela.
Já Rogério Saldanha da Gama tem 40 anos e há 17 trabalha no McDonald’s, também como Embaixador da Experiência do Cliente em uma Unidade do Méqui, em Jacarepaguá (RJ).
“Eu tenho o carinho de todos os clientes. Tiram foto comigo. Eles são a minha força”, disse.
A empresa tem uma rede de capacitação, acompanhamento e cuidado com todos os funcionários, e um programa de inclusão e diversidade para que todos se relacionem harmoniosamente.
Dona Maria Saldanha, mãe do Rogério, reconhece este trabalho da companhia. “Eu acho maravilhoso! Ele é muito bem tratado lá. Desde o início, teve uma ótima receptividade dos colegas e chefes. Todos o adoram. Então, sinceramente, o McDonald’s, pra mim, eu não tenho nada que reclamar”, conta.
O que é que a baiana tem? Mulher, negra, e de família pobre, baiana é eleita uma das melhores gerentes
Abrir as portas pode transformar vidas e a realidade de quem está no entorno de alguém. Foi assim como Jaqueline dos Santos Gomes, que tem 20 anos no McDonald’s.
Quando entrou no McDonald’s como Atendente, tinha o objetivo de ajudar a família, mesmo sem nunca ter tido nenhuma experiência de trabalho. Hoje, ela é Gerente de Unidade e foi considerada uma das melhores da América Latina.
Jaqueline ganhou o prêmio Ray Kroc, em Chicago (EUA), em 2015, que é o reconhecimento global de maior prestígio do McDonald’s.
“O McDonald’s é a empresa que dá oportunidades a todos igualmente, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, geração, religião ou característica física”, disse ela.
Essa experiência proporcionou a Jaqueline fazer sua primeira viagem de avião na vida. “Quando escolhemos uma empresa que tem respeito pelas pessoas, não só ela cresce, mas a gente também”, afirma.
A história de Jaqueline é também uma história de representatividade. “Aqui você pode ser quem você. Gostaria de dizer para as meninas e mulheres negras que a nossa raça deve nos impulsionar a conquistar o nosso espaço, porque podemos ser o que quisermos ser”, concluiu.
E essa representatividade também diz respeito às mulheres. Elas são mais de 20 mil em toda a empresa e, no último ano, 60% das promoções foram de mulheres.
É o caso de Lucifábia de Jesus dos Santos, que saiu do interior da Bahia para um tratamento em saúde da mãe em São Paulo e decidiu ficar na capital paulista para tentar um lugar ao sol.
Pouco tempo depois entrou para o Méqui, conseguiu fazer faculdade, se formou em administração e, nos 21 anos de casa, subiu ao cargo de gerente. Até viagem para a Disney ela já realizou, e segue transformando a sua vida e da sua família.
“Me sinto extremamente feliz aqui. Eu sou o que sou, independente de onde eu vim”, afirma.
Companhia adapta prova para promoção de cargo para colaboradora com deficiência visual
De nada adiantaria todo o esforço de promover inclusão se a empresa não oferecesse meios de as pessoas crescerem profissionalmente dentro da organização.
Por isso, o McDonald’s adaptou as provas para promoção de cargo para uma colaboradora com deficiência visual. “Acreditaram em mim“, disse Daiana Gomes, que começou trabalhando na cozinha e mostrou potencial para ser uma treinadora.
Mas, para fazer a prova, ela teria muitas dificuldades por causa da baixa visão. O Consultor da empresa que conseguiu uma consulta com um oftalmologista, que identificou o atrofiamento molecular juvenil na retina.
No dia da prova, o Consultor aplicou o teste e ofereceu uma lente ampliadora, prova por prova, para ela conseguir enxergar. Não deu outra, ela se saiu muito bem e foi promovida.
“Achei que não ia ser promovida por causa da minha deficiência, mas a empresa acreditou em mim. A Arcos Dorados/McDonald’s é um exemplo de empresa que acolhe as pessoas com deficiência. Eles me respeitam”, disse.
McDonald’s contrata pessoas acima dos 50 anos e abre novas portas a quem já não enxergava janelas
Dona Zelinda se dedicou durante anos à criação dos filhos. Voltar ao mercado de trabalho após os 50 anos de idade não seria uma tarefa muito fácil. Foi então que ela ouviu no ônibus duas pessoas comentando que o Méqui estava contratando pessoas nessa faixa etária. Ela não pensou duas vezes, foi lá, se candidatou à vaga e o resto é história…
“Foi um mundo diferente que se abriu para mim. Comecei a aprender muita coisa e quanto mais eu aprendia, mais tinha vontade de aprender. Assim, começou a minha trajetória aqui”, lembra.
Com pouco tempo de casa, ela foi promovida ao posto de Treinadora, provando que a experiência de vida é a mais importante.
“Eu sou mais quem eu sou aqui do que na minha própria casa. A Cooltura de Serviço está em primeiro lugar. A gente cuida dos clientes, das áreas e dos produtos para que saiam do jeito que tem que ser. E assim, respeitando um ao outro”, destaca.