Médica supera barreira linguística e salva mãe haitiana e bebê em parto de emergência (SP)

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médica segura bebê recém-nascido no colo

“Minha profissão me possibilita vivenciar diversas experiências que mudam trajetórias”, diz a médica ginecologista e obstetra, Mariana Prado, que, mesmo sem saber falar a língua crioula da paciente haitiana, passou tranquilidade e realizou o parto com sucesso.

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Toque da ancestralidade

A paciente chegou ao Hospital Municipal do Campo Limpo, em São Paulo (SP), apreensiva e assustada, com sangramento aumentando e pico hipertensivo. A triagem, conta a médica, demorou mais do que o habitual. Foi então que Mariana indicou uma cesariana de emergência.

“O diagnóstico que se estabeleceu foi de descolamento prematuro de placenta. A operação foi bem-sucedida e mãe e bebê passavam bem ao fim do procedimento”, disse a médica. “O reconhecimento racial foi essencial, fazendo com que a barreira linguística fosse mero detalhe. O toque da ancestralidade nos uniu naquele momento”, completou.

Amparo à saúde de empreendedoras negras

A médica faz parte do Coletivo Instituto Afro Amparo Saúde, que oferece serviços de saúde e bem-estar à população negra. Por meio do coletivo, Mariana colaborou com o Afrolab, programa de apoio e fomento a negócios liderados por empreendedores negros do PretaHub, assessorando em dinâmicas para melhorar a saúde mental/física das mulheres.

“Minha participação veio da vontade de ampliar meus cuidados com as mulheres que participaram do projeto. O projeto é incrível, pois visa cuidar da saúde dessas mulheres – melhora a autoestima, segurança e preparação para empreender melhor”, explica.

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print de reunião no zoom do projeto pretahub
Mariana atuou como organizadora de temas relacionados à saúde física e mental. Foto: Mariana Prado/arquivo pessoal

O PretaHub também é um dos institutos apoiados por NIVEA. A marca é parceira no programa de mentoria Afrolab Toque Que Transforma, que busca o bem-estar, cuidado e autocuidado das pessoas e das comunidades negras, indígenas e LGBTQIA+. A iniciativa oferece conhecimento e capacitação com foco em inovação e inventividade para 400 empreendedores negros, indígenas e LGBTQIA+, dividido em quatro ciclos – de setembro até o fim do ano.

O projeto multiplataforma é uma correalização do Instituto Feira Preta e da PretaHub com NIVEA e com as organizações Compre De Uma Mãe Preta, Instituto Afrolatinas, Instituto Afro Amparo e Saúde e Preta Comprando de Preta. Conta, ainda, com o fortalecimento institucional dos Institutos Alok e ACP, da Fundação Tide Setubal, da PepsiCo/PepsiCo Foundation, além do apoio do Mercado Livre e do Facebook na produção de conteúdos.

Demais, não é mesmo? ?

Saiba mais sobre o PretaHub clicando aqui.

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