Essa é uma história de como um simples ato de gentileza ajudou a revelar um talento promissor para a natação.
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Tudo começou em um dia de domingo. O pai de Gustavo, de 12 anos, é pizzaiolo e foi chamado pelo médico Neil Venter para trabalhar na festa de aniversário de um amigo, na sua casa, no Rio de Janeiro. Gustavo estava acompanhando o pai para ajudar no preparo das pizzas.
Fazia bastante calor naquele dia, então Neil decidiu entrar na piscina e convidou Gustavo para se juntar a ele. O pai de Gustavo, Seu José, relutou no início. Porém, Neil conseguiu convencê-lo, garantindo que era seguro. Emprestou uma bermuda sua para Gustavo, que logo explodiu de alegria, pois nunca havia entrado numa piscina antes.
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“Ele ficou pulando nas boias e fez umas tentativas de nadar. Eu não sou professor, mas conseguimos algumas braçadas e pernadas bem coordenadas”, lembra o médico.
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Depois de passar horas se divertindo na piscina, Gustavo ficou jogando videogame até o final da festa.
Na hora de partir, o médico perguntou quantas pizzas ele tinha preparado. Meio tímido, respondeu seis.
“Falei que se ele trabalhou, por que só o pai iria receber salário? Então, dei R$ 100 para ele. Mas, na verdade, quem recebeu fui eu, o abraço mais sincero que alguém poderia ganhar. Dormi com a ideia de que meu domingo foi perfeito”, conta.
Aulas de natação
O médico acordou no dia seguinte pensando na alegria de Gustavo ao entrar em uma piscina pela primeira vez. Então, decidiu que não poderia parar por ali: matriculou o menino em aulas de natação.
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A @aguavivaoficial também fez bonito: concedeu um desconto de 40% no valor das mensalidades.
Recentemente, Gustavo conquistou as suas primeiras medalhas. O sentimento é de gratidão ao médico e certamente o acompanhará por muitos anos: dentro e fora das piscinas!
O Seu Zezinho tem 68 anos e é vendedor de picolé. Ele foi alfabetizado pela Bárbara, uma menina de 9 anos da cidade do Crato, no Ceará:
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