Médicos fazem o primeiro transplante de coração morto da história
Descrito como o maior avanço no transplante de coração da década, a cirurgia bem sucedida tem profundas implicações na redução da escassez de órgãos doadores. Anteriormente, o procedimento era realizado unicamente quando o doador do coração era um paciente cerebralmente morto, cujo coração ainda batia.
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Mas uma clínica recentemente transplantou dois corações que foram doados após a morte circulatória, quando o coração já não bate mais e em ambos os casos, os pacientes estão se recuperando bem.
A primeira pessoa a ter feito o procedimento foi Michelle Gribilar, 57 anos, de Campsie, que estava sofrendo de insuficiência congênita e fez a cirurgia há dois meses. Ela está se recuperando bem, dizendo que hoje ela “se sente como se ela tivesse 40 anos” desde o transplante. Antes da operação, ela não era capaz de andar 100 metros sem problemas. Hoje ela anda 3km e sobe escadas todos os dias sem problemas.
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O segundo paciente, Jan Damen de 43 anos, também sofria de insuficiência congênita de coração e fez a cirurgia há 15 dias. Ele ainda está se recuperando no hospital, mas já se manifesta falando “eu me sinto incrível”.
Estes transplantes de coração acontecem devido ao resultado de uma pesquisa conjunta entre o Victor Chang Cardiac Research Institute e o Hospital de St Vincent. As duas clínicas criaram uma solução de preservação especial que funciona em conjunto com uma máquina.
O procedimento permite que o coração do doador seja ligado a um circuito estéril que restaura o batimento cardíaco e o mantém quente, limitando os efeitos adversos associados aos métodos anteriores onde os corações eram mantidos no gelo.
Pesquisadores ainda estão determinando quanto tempo depois um coração pode ser ressuscitado, mas tem reanimado corações com mais de 30 minutos após a morte.
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