Por Erik Alvarenga (Shigaru)
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
No vasto mundo das artes marciais, encontram-se diversos estilos, linhagens, técnicas, lendas e acima de tudo muito conhecimento e sabedoria ancestral de muita valia para a compreensão das bases principiológicas que integram todas as artes marciais. Infelizmente, muitos dos conhecimentos ancestrais foram sendo deixados de lado em razão de conflitos políticos, guerras e diferenças culturais. Esta realidade foi compreendida ao longo dos anos de estudo e pesquisa contínua que engendro.
Estudo e pratico artes márcias desde a infância, começando pelo Judô, passando por Karate Full Contact, Jiu Jitsu, entre outras. Mas uma coisa que sempre me fascinou nas artes marciais foi o autoconhecimento que me proporcionava. Ainda era criança quando conheci o Kung Fu assistindo aos filmes do Bruce Lee, e me apaixonei. Naquele período comecei a buscar professores e não conseguia encontrar um que me ensinasse da maneira que eu buscava, e esta busca durou anos, até que encontrei o Wing Chun. Depois de um tempo de prática, busquei um mestre que realmente atendesse minhas expectativas e encontrei o Sifu Sergio Iadarola, que não apenas supriu, mas superou-as. Um buscador nato que resgatou as linhagens mais ancestrais, as raízes mais profundas do Wing Chun e sua conexão com o Chan (Zen) Budismo. Venho acompanhando sua busca e pesquisa desde 2003.
Mesmo assim fui além, pois ainda não havia conseguido encontrar uma forma de ensinar arte marcial com uma linguagem clara para as pessoas utilizarem os ensinamentos em sua vida, por isso busquei também ensinamentos sobre liderança, moderna e ancestral, e meditação. Em 2009 encontrei a Fundação chilena Cóndor Blanco e venho aprimorando continuamente meus estudos e práticas ancestrais e modernas com os ensinamentos de Suryavan Solar, trabalhando mais a fundo os conceitos marciais de Mente, Corpo e Energia.
Leia Mais
Nesta caminha de estudos marciais, que hoje prefiro chamar de caminho do guerreiro, descobri que toda arte marcial verdadeira tem três estágios. O primeiro acontece em um nível físico, denso e mais facilmente perceptível a todos nós. O segundo é um nível mais sutil onde ocorrem o fluxo dos pensamentos, sensações emocionais, etc. E o último e mais desafiante acontece em um nível de transcendência e de integração. Essa é a essência de toda arte marcial oriental.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Um detalhe importante é que esses estágios são os mesmos que acontecem na pratica do Yoga, na execução de técnicas corporais, respiratórias, meditação ou em qualquer outra técnica. Afinal o aparato humano é o mesmo, seja no oriente ou no ocidente. E a forma de desenvolver e aprimorar o indivíduo, embora cada cultura encontre uma forma diferente para isso, necessariamente vai passar por esses três estágios: Físico (denso/energético), sutil (emocional/mental) e não-dual (trancendental/transpessoal/transracional).
Leia o texto na íntegra em Gayatri Revista.
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.