Foram meses de apreensão para Agatha Rebeca Maestrello, de apenas 12 anos, e sua família, que moveram montanhas para realizar a cirurgia de correção de curvatura da menina.
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Nesta semana, ela deu os primeiros passos após o procedimento, que corrigiu uma curvatura de 100 graus em sua coluna, que já apresentava em exames um formato de “S”.
De acordo com Ana Patrícia, 35, mãe de Agatha, o quadro de saúde da filha evoluiu muito bem e, com a ajuda da fisioterapia, ela já consegue ficar com a postura reta.
“Esse momento para nossa família é tão maravilhoso que nos faltam palavras para descrever. A cada minuto, vemos a mão de Deus. Ver nossa filha em pé com a roupa certinha no corpo foi uma experiência fenomenal”, disse a mãe, que mora em Marília (SP).
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Na foto acima, à direita, podemos ver Agatha se levantando pela primeira vez após a cirurgia, já sem sonda e dreno.
Ao vê-la em pé pela primeira vez, Ana Patrícia se disse “assustada” com a real estatura da menina. “Nossa, como você está alta. Essa cirurgia cresce, né? Alonga a coluna”, disse ela, em tom descontraído.
Segundo Luciano Miller, médico ortopedista e cirurgião da coluna do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), a cirurgia foi um completo sucesso. Nos próximos dias, Agatha deve ser avaliada em quantos centímetros cresceu e receber alta do hospital.
Mais de 100 graus de curvatura
Em agosto do ano passado, Agatha foi diagnosticada com Escoliose Idiopática, isto é, uma curvatura lateral da coluna.
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Para bancar o procedimento cirúrgico, que custava na época R$ 150 mil no particular, Ana Patrícia começou a vender bolos e quitutes.
Ela chegou a procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, que faz a cirurgia, mas descobriu que a operação só poderia ser realizada dentro de 5 a 10 anos, onde Agatha ficaria na fila de espera.
Só que o procedimento era urgente: em apenas 5 meses, a curvatura da coluna de Agatha evoluiu de 75 para 101 graus, o que colocou sua família em estado de alerta.
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Em meio a uma corrida contra o tempo para conseguir a quantia, Ana Patrícia descobriu que o valor da cirurgia havia aumentado para R$ 250 mil, se feita na capital paulista.
Conversando com o cirurgião Luciano, ela ouviu que a coluna de Agatha não poderia esperar, pois a curvatura evoluiria cada vez mais, comprimindo seus órgãos internos.
Correção da curvatura
Mais de 7 meses depois do diagnóstico de Escoliose Idiopática, enfim, a família pôde respirar aliviada: isso porque a cirurgia foi realizada na última sexta-feira (11), sem maiores complicações.
Apesar da complexidade do procedimento – que levou 7 horas para ser concluído, – os pais de Agatha estão esperançosos e confiantes na plena recuperação da filha.
A parte médica foi bancada por Luciano, que se sensibilizou com o caso. Os demais custos com a recuperação serão pagos pela família de Agatha, que já vinha juntando dinheiro desde o ano passado.
Em sete meses, Ana Patrícia diz ter arrecadado mais de R$ 50 mil através de doações pela internet e a venda de bolos. Esse valor será gasto nas diárias do hospital e fisioterapia da menina.
De acordo com o cirurgião Luciano, após a alta hospitalar, Agatha deverá comparecer a 10 consultas de fisioterapia e fazer uso de um colete até estar 100% recuperada.
Força, Agatha!
Fonte: Grande Arte
Fotos: Arquivo pessoal
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