
Duas semanas atrás, o sírio Abdalla Mohamed, 32 anos, pai da pequena Sawa, 3 anos, gravou um vídeo brincando com a filha tentando acobertar o fato de que a alguns quilômetros de sua casa, uma bomba tinha acabado de cair.
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Meses antes, Abdalla, sua esposa e sua filha tinham fugido de Saraqib, na província síria de Idlib. Foram para Sarmada, a cerca de 10 km da fronteira com a Turquia.
Infelizmente, as bombas continuaram caindo. Para amenizar a difícil realidade que rondava a pequena Sawa, Abdalla fez uma brincadeira: pediu para ela adivinhar se o barulho de cada explosão “era de uma bomba ou de um avião a jato”.
Sawa entra no jogo e responde que “é uma bomba”, soltando uma gargalhada ao ouvir o som da explosão (vídeo abaixo).
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Abdullah ve güzel kızı Selva. Yukarıda durumlarını paylaştığım baba kız. Ve yine tekrar eden o kahredici oyun. Anlamak için Arapça bilmenize gerek yok. pic.twitter.com/wUwKAcLzWE
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— Mehmet Algan (@alganmehmett) February 16, 2020
A gravação foi compartilhada pelo turco Mehmet Algan, que é amigo da família. O vídeo chegou às autoridades da Turquia, que em questão de dias, conseguiram providenciar que Abdalla e sua família pudessem atravessar a fronteira e deixar a Síria para trás.
“As autoridades turcas entraram em contato comigo e nos levaram para a Turquia”, relatou Abdalla à agência de notícias oficial turca Anadolu, que os acompanhou na fronteira.
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“Estou feliz”, disse o pai de Sawa ao El País. “Estamos longe da guerra, não há explosões, não há aviões, não há morte. É um lugar novo, não tenho trabalho, mas estou feliz”, afirmou.
Abdalla trabalhava como provedor de serviços de internet em seu país natal.
Uma foto divulgada pela Anadolu mostra a pequena Salwa rindo com um avião de brinquedo na mão. Pai, mãe e filha estão reunidos com parentes e amigos, finalmente protegidos da guerra.
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Questionado se pretende voltar para seu país no futuro, Abdalla é enfático: “Se a guerra parar. Caso contrário, não penso em voltar”.
Falando da guerra na Síria, relembre quando Roger Waters usou seu jato particular para reunir mãe e filhos separados pelo conflito.
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Fonte: El País/Fotos: Reprodução/EPV
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