Yarinha é uma menina de apenas 5 anos que tem enfrentado uma dura batalha contra o câncer. Desde os 4 anos de idade, essa pequena já enfrentou mais de 200 sessões de quimioterapia para a retirada de um tumor de 10 cm no abdômen.
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Mas, somente uma cirurgia nos Estados Unidos poderia salvar a Yarinha. Graças à ajuda de toda a internet, sua vaquinha na Voaa arrecadou mais de R$ 355 mil e ela já deu início ao tratamento.
Na última segunda-feira (27), ela e a mãe, Jéssica, que são do Espírito Santo, embarcaram nos EUA para a cirurgia. Após 7 horas de espera, recebemos a linda notícia de que 90% do tumor tinha sido retirado.
“Os 10% que ficaram, segundo médicos, já estão mortos e como estava em local muito perigoso, acharam melhor não mexer. Estou muito emocionada. Agora já começa o medicamento para ela viver livre desse câncer”, disse emocionada.
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O caso
Tudo começou há 3 anos quando Jéssica notou que a filha se sentia cansada, com câimbras e até dificuldades para sentar. Como estava no auge da pandemia, tentavam fazer consultas e exames, mas tudo era demorado.
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Até que 6 meses depois, ela teve que ser internada às pressas, pois estava bem mal, e descobriram um tumor supra renal (em seu abdômen) já em estágio avançado (um neuroblastoma grau 4) e com pontos também nos ossos e medula.
Os médicos fizeram de tudo para salvá-la, e 1 ano depois, após mais de 200 sessões de quimio, transfusões de sangue e de medula veio a notícia: ossos e medula estavam curados, mas o tumor na região do abdômen de 10 centímetros ainda estava lá (necrosado por causa dos tratamentos, mas estava). Só que aqui no Brasil ele é inoperável. E pra piorar, disseram que há 40% de chance dele voltar.
“Como mãe, não consigo conviver com a ideia de que o neuroblastoma tem 40% de chance de voltar e de levar minha filha, minha alegria, meu universo particular”.
Apoio
Com o apoio de mais de 9 mil pessoas, Jéssica conseguiu uma parte do valor para fazer a cirurgia da filha nos EUA. Na Carolina do Norte, existe um hospital chamado Atrium Health que tem um tratamento que retira o tumor (que mesmo estando necrosado corre muito risco de ter a doença ainda) e que também possui um tratamento-estudo que diminui as chances da doença voltar em apenas 3%.
O tratamento da Yarinha ainda será de dois anos e elas precisarão ainda voltar para os EUA. Por isso, a vaquinha ainda está aberta para conseguirem o restante do valor do tratamento. Você pode doar clicando aqui.
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Estamos na torcida Yarinha!
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