O garotinho Tyler Semple, 5 anos, tem grandes dificuldades para falar com estranhos, um sintoma característico do autismo. Ele precisou de um pouco coragem para discar para o serviço de emergência do Reino Unido depois que sua mãe perdeu a consciência.
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A mãe do menino, Charley-Anne Semple, 27 anos, estava em casa em Thurrock, no condado de Essex, quando perdeu a consciência, no último dia 21 de setembro. As informações são da BBC News Brasil.
Tyler juntamente com a irmã dois anos mais nova, Annabella, que também tem autismo, telefonou para solicitar uma ambulância e pediu ajuda a uma vizinha.
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“Isso é um feito fantástico para qualquer criança de 5 anos, mas mais ainda para uma criança com espectro de autismo”, disse a Sociedade Nacional de Autismo.
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Semple desmaiou depois de voltar para a capa após um “dia corrido” com as crianças. Ela tem um problema de saúde que aumenta as chances disso acontecer.
Tyler contou ao serviço de emergência que a mãe tinha morrido porque comeu uma maçã envenenada dada por uma bruxa.
Mas, apesar das limitações, o menino conseguiu passar a mensagem para o operador do outro lado da linha. “Eu acho que ele disse: ‘Eu sou Tyler, eu tenho autismo’. Isso ajudou e eles passaram a compreender o Tyler melhor.”
O operador orientou Tyler a caminhar com a irmã até a casa da vizinha. A vizinha teve que entrar na casa de Semple pela janela, pois a porta da casa da família se fechou quando as crianças saíram de lá em busca de ajuda – a porta é daquelas que tranca por fora automaticamente ao fechar.
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Semple diz estar muito orgulhosa de Tyler porque o filho tem dificuldades para falar com desconhecidos. Ficar 10 minutos no telefone para pedir socorro deve ter sido um grande desafio para ele.
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Pelo seu ato heroico, Tyler recebeu da Sociedade Nacional de Autismo um certificado. Annabella também foi parabenizada por ter dado beijos na mãe e acariciado a mão dela até a chegada dos paramédicos.
“Muitas crianças com autismo já acham difícil se comunicar com pessoas que elas conhecem, imagina pegar um telefone e falar com um desconhecido”, lembrou a instituição.
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crédito das fotos: National Autistic Society (capa) | Charley-Anne Semple (texto)
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