Pedro Rosa Santos, de 16 anos, tem uma doença rara, mas que não o impede de ser um artista e tanto! Fez seus primeiros rabiscos aos 7 anos, ainda no papel e ganharam forma sendo levados para a tela do computador.
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Hoje, Pedro encanta com desenhos digitais feitos no paint. A vaquinha é para comprar um carro para Pedro voltar às fisioterapias, um aparelho auditivo e, se possível, um computador. Clique para ajudar!
Morador de Várzea Grande (MT), Pedro aprendeu a mexer no programa sem a ajuda de ninguém. A mãe, Sybelle Rosa, 43, cria o filho sozinha – o pai ajuda com uma pensão de R$600 – e mora de favor na casa da avó de Pedro.
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Emocionada, Sybelle conta o que o desenho significa para seu filho: “Não é só um desenho. Ele se emociona. Já chegou dele desenhar e chorar ao mostrar o que ele desenhou. Eu não gosto nem de lembra. Os desenhos têm uma importância pra ele”.
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Pedro tem Síndrome de Charge,uma desordem genética, exemplificada por um coloboma – popularmente conhecido como “olho de gato” – e paralisia no olho esquerdo, ou seja, ele não pisca.
Pedro usa colírio o dia inteiro. ? Sua mãe acorda várias vezes na madrugada para pingar o colírio em seu olho. Todos os seus problemas são de nascença.
Ele ainda tem crises de comportamento com traços autistas, surdez severa, e já passou por uma cirurgia no coração, com apenas seis meses de vida. Também não consegue falar, pronuncia apenas pouquíssimas palavras.
“Não dá para acreditar. Dentro da síndrome dele, não tem nenhum que desenha. É muito difícil o que ele faz. Ele começa com um risquinho e transforma numa história. Então, tem sempre uma historinha nos desenhos dele.”, conta a mãe.
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Os desafios
Sybelle comprou um computador usado para Pedro desenhar e precisou parcelar em algumas prestações. Infelizmente, ela não pode trabalhar, pois Pedro precisa de atenção 24 horas por dia.
Além da pensão do menino, Sybelle recebe um pequeno auxílio do Governo. Ainda assim, o dinheiro é pouco. Quer dizer, uma cuidadora especial para Pedro está fora da sua realidade.
As terapias foram interrompidas. Não apenas por conta do isolamento da pandemia, mas também porque Pedro tem pavor de lugares com aglomerações, inclusive o transporte coletivo. Dependendo da temperatura nesses lugares, Pedro pode passar muito mal.
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“O ônibus demora muito para chegar e voltar. Ele já passou mal várias vezes dentro de ônibus. Ele tem um problema no nervo trigêmeo. Então, o Pedro não aguenta nem muito calor nem muito frio. Dá aquela dor insuportável na cabeça dele”, explica a mãe.
Além disso, era muito comum Pedro também passar mal no caminho para a escola. “É muito assustador. Por isso, resolvi deixá-lo em casa.”
Pedro parou de estudar no 5º ano do ensino fundamental. Apesar do atestado de malformações múltiplas, o pedido de uma professora auxiliar para acompanhar Pedro nas aulas foi negado, lamenta Sybelle.
Desenhos ajudam nas contas de casa
Pedro ama desenhar animais e essa paixão despertou em muita gente a vontade de ter fotos de seus pets reproduzidas em forma de desenho pelo jovem artista. E claro, os desenhos são feitos no tempo do Pedro.
Então, Sybelle nunca sabe quando poderá contar com o valor das vendas, o que não é muito, dando somente para o “básico do básico, como comida”. A mãe não estipula um preço fixo, as pessoas pagam o que consideram justo.
“Nesse ano mesmo ele fez um único desenho. Eu não posso obrigá-lo a desenhar. O que eu queria é incentivar as pessoas a comprarem desenhos que ele já criou. Eu vendo por e-mail. Não tenho dinheiro para investir na impressão”, conta Sybelle.
A vaquinha é para comprar um carro para Pedro voltar às fisioterapias, um aparelho auditivo, pois o que ele tem está velho e não supre 100% das necessidades, e, se possível, um computador para que o menino possa continuar desenhando. Clique para ajudar!
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