Enfim, a família do Micael Tenório Yutaka está completa, pelo menos no papel, já que ele chama o André Pontes do Amaral de pai desde pequeno. Em seu 13º aniversário, Micael ganhou de presente o sobrenome de André. Após dez anos de espera, esse dia chegou e agora Micael pode assinar o “do Amaral” como seu último sobrenome.
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“Será que você não pode colocar um pouquinho do seu sangue no meu?”
André Pontes do Amaral se tornou padrasto de Micael quando ele tinha 3 aninhos. Micael perguntava: “será que você não pode colocar um pouquinho do seu sangue no meu?”. A pergunta já escondia o desejo de André ser o seu pai.
Mas família independe de sangue e logo André e Micael construíram uma relação de pai e filho. Nos finais de semana, torciam para o time de coração, mas a cumplicidade se via na rotina do dia, com André acordando Micael para o filho não perder a escola ou levando o menino ao médico. André sempre esteve presente.
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“Não que o pai biológico de Micael não tenha participado de sua vida, mas é que André fazia isso diariamente. Além de se tornar meu marido, também foi um ‘segundo’ pai para Mica. Enquanto a isso, nunca houve qualquer desentendimento entre nós adultos, o respeito sempre foi presente em benefício ao nosso filho”, revela a mãe Graziella da Silva Tenório.
“Micael sempre foi um filho pra mim, aquele que tive a sorte de escolher”
Micael sempre chamou abertamente André de pai e sempre demonstrou a vontade de ter o seu sobrenome. Na última quarta (3), o sonho virou realidade. Trolado pela mãe, Micael e sua família foram parar no cartório do 2º Ofício de Notas e Registro Civil de Campo Grande.
“Vai facilitar muito na hora de escrever o meu nome completo. Era constrangedor a gente não dividir o mesmo sobrenome. Era sempre o ‘outro pai’, que pra mim sempre foi pai de verdade. Ninguém pensou duas vezes. Agora sim somos uma família completa”, disse Micael.
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“Inclusive, não houve qualquer empecilho para que André fosse oficializado como o segundo pai de Micael. Ele criou como um filho legítimo, então era o mínimo que podíamos fazer. Apenas esperamos a hora certa”, comentou a mãe.
Micael ganhou não apenas um novo pai, mas também uma nova família. “Ainda, minha própria família foi bastante inclusiva nesse processo. Mica não só ganhou um pai da minha parte, mas também primos, tios e avós, todos o amando do jeito que ele é”, afirmou André.
Felicidades à família!
Uma vida com vitiligo: O Akin passou do desespero de não entender o que estava acontecendo com sua pele a uma grande voz que leva conhecimento e visibilidade sobre a doença. Aperte o play:
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FONTE: Campo Grande News
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