Brisa tinha apenas 7 meses quando um incêndio destruiu sua casa em Salta, na Argentina, e queimou 88% do seu corpo. Após uma recuperação difícil, a jovem se viu obrigada a lutar por respeito nos espaços que frequentava desde pequena, se tornando um símbolo de autoaceitação.
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No dia 6 de junho deste ano, por ocasião do “Dia da Prevenção de Queimaduras”, o Hospital Público Garrahan, em Buenos Aires, decidiu compartilhar a história de Brisa (com seu consentimento), hoje com 21 anos e aspirante a esportista e modelo.
Desde pequena, Brisa sempre foi na contramão da grande maioria das pessoas que são vítimas de queimaduras graves, e escolheu jamais escondê-las, seja com roupas ou maquiagem.
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Assim, se acostumou cedo aos olhares tortos das pessoas e aprendeu a superar sua vergonha interna, acabando com qualquer chance de estigmatização.
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“Hoje me olho no espelho e gosto de mim mesma”, disse Brisa ao site do hospital Garrahan, instituição que salvou sua vida quando ela era pequena.
Anos depois do acidente, que atingiu zonas muito sensíveis como a cabeça e os braços – até um deles foi amputado -, Brisa participa de eventos onde reconta sua história e conscientiza as pessoas à respeito de incêndios espontâneos ou acidentais.
Na adolescência, a jovem de 21 anos colecionou uma série de medalhas como corredora nos Jogos Nacionais de Evita, ganhando, por exemplo, a prova dos 100 metros. Para Brisa, o esporte possibilitou que ela se tornasse independente, confiante e apaixonada por competições.
Concurso de beleza
No ano passado, Brisa também decidiu aceitar o desafio de ser modelo. No meio da pandemia, uma foto dela se tornou viral e conseguiu atrair a atenção do concurso “Miss Mundo de Beleza”.
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No concurso, o primeiro do gênero a participar, ela recebeu três reconhecimentos: o prêmio de fotografia mais votada nas redes, Miss Simpatia e Mulher Forte. Além disso, foi contratada por uma agência de modelos da cidade de Salta para perseguir seu sonho e poder se dedicar profissionalmente a ele.
Embora a luta pela realização dos seus sonhos não tenha sido fácil, hoje Brisa sente-se segura e “à prova de discriminações”.
“Olho para trás até que parem de olhar. Ninguém é mais ou menos que o outro, somos todos iguais”.
Para além do desporto e da modelagem, Brisa pretende estudar educação física e especializar-se no ensino de crianças com deficiência. “Aprendi a defender os meus, mas nem todos têm a mesma oportunidade. Por isso quero ajudar de alguma forma”, concluiu a futura professora.
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Fonte: Hospital Garrahan
Fotos: Reprodução / Hospital Garrahan
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