Você já deve ter ouvido falar da expressão orelha de abano. Ela é usada para se referir, pejorativamente, à orelha que se afasta da cabeça. Apelidos ofensivos e baixa autoestima são situações que pessoas com essa deformidade enfrentam todos os dias.
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Não é a solução definitiva para a “zoação”, mas um produto novo, recém-registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pode acabar com o estresse de pessoas que nasceram com essa deformação. As informações são do Correio Braziliense.
O único problema é que o produto, chamado EarWell, deve ser usado nas primeiras semanas de vida do bebê. Isso porque o tratamento aproveita os hormônios maternos que ainda circulam no corpo do bebê. Esses hormônios deixam a orelha do bebê mais mole, permitindo que ela seja moldada.
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“É um produto para moldar a orelha de quem nasce com alguma deformidade. É usado no primeiro mês de vida da criança, quando a orelha dela ainda está mole”, explica o médico Krishnamurti Sarmento, da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia.
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Funciona assim: o médico coloca o molde na orelha do bebê, que deve ficar com ele 24 horas por dia. A cada duas semanas, os pais devem voltar ao consultório médico para substituir o molde por um novo. O tratamento leva entre 4 e 6 semanas para ser concluído.
Quanto mais cedo o molde for colocado, maiores são as chances de sucesso no tratamento – nas primeiras 3 semanas, a taxa de sucesso é de 90%. Da terceira à quarta semana, cai para 70%. Depois de 4 semanas, é de cerca de 50%, e assim por diante.
Em tempo, é importante frisar que apenas médicos otorrinolaringologistas, pediatras ou cirurgiões plásticos podem realizar o procedimento. Confira a lista de profissionais habilitados aqui.
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Fotos de capa: Via
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