Em um pequena vila em Bali, chamada Bengkala, todos os seus habitantes, que são cerca de 3 mil, são fluentes em kata kolok, uma língua de sinais com séculos de existência.
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Este conhecimento se fez necessário pois o nascimento de pessoas surdas lá é 15 vezes maior do que a média mundial.
Isso acontece por causa da alta incidência de gene recessivo, o DFNB3, que parece ser bastante comum entre os moradores da região por pelo menos sete gerações.
O dialeto de sinais foi criado exatamente para integrar de forma equivalente as pessoas que não podiam ouvir e as que eram capazes de fazê-lo.
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Nas escolas, por exemplo, os professores usam os gestos ao mesmo tempo que falam, para todos os alunos aprenderem juntos.
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Há ainda quem acredite lá que a característica é uma dádiva de Dewa Kolok, o deus dos surdos. Mas tem também quem pense que é uma maldição. “A história famosa é que duas pessoas com poderes mágicos lutaram entre si e, em seguida amaldiçoaram um ao outro a ser surdo”, disse Ida Mardana, prefeita da aldeia Bengkala. “O significado de Bengkala é ‘um lugar para alguém se esconder'”.
Outro fato curioso sobre esse fenômeno, é que enquanto em outros lugares do mundo surdos podem ser discriminados, lá são considerados mais fortes fisicamente, mais alegres, leais e honestos do que as pessoas que ouvem normalmente.
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Fonte: Mega Curioso
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