Quem melhor do que pessoas que vivem ou já viveram nas ruas para ouvir e acolher moradores de rua? A Sur, empresa de psicanálise, clínica e intervenção social, financiada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo, reuniu algumas dessas pessoas para ouvir essa população invisibilizada.
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O objetivo do projeto é reunir informações para a criação de um Plano Municipal para a População em Situação de Rua, que será elaborado pelo Comitê Intersetorial da Política Municipal para a População em Situação de Rua, o Comitê Pop Rua, espaço de discussões que conecta representantes do governo e da sociedade civil.
“A população de rua precisa ser ouvida. Se a gente ouvir o que ela quer, resolve o problema dela”, recomenda Paulo César de Paula, ex- morador de rua e militante de movimentos sociais. Paulo e outros nove pesquisadores sociais dialogam com habitantes das calçadas, vielas, praças, tendas, albergues, malocas, centros de acolhida e bueiros: moradias de quem não tem casa em São Paulo.
“Queremos levantar as situações de vida nas ruas usando uma metodologia em que o pesquisador é alguém que vive a situação de rua”, explica a psicóloga Emilia Estivalet Broide, da Sur, técnica sênior da pesquisa.
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Os dez pesquisadores sociais recebem por mês um salário línquido de R$ 500, mais vale-alimentação e transporte, durante oito meses.
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