A mídia de modo geral constrói uma imagem bastante negativa das favelas. Afinal, favela não é lugar só de violência e pobreza. Existe muita beleza, no lugar e nas pessoas que vivem nele, que desconhecemos por falta de informação dos grandes meios.
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Quem for ver a mostra “Favelagrafia”, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, até o dia 4 de dezembro, vai mudar esse olhar das comunidades, através de seus próprios moradores, que conhecem melhor do que ninguém a realidade do lugar onde vivem.
Criada pela NBS Rio+Rio, a mostra, que é resultado de um projeto de mesmo nome, selecionou nove fotógrafos, de nove favelas diferentes, para fotografar suas comunidades usando um iPhone SE. Ao todo, são 180 fotografias que ilustram a paisagem e contam a história de moradores do Morro do Borel, Santa Marta, Morro da Mineira, Complexo de Alemão, Providência, Cantagalo, Babilônia, Rocinha e Morro dos Prazeres.
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A curadoria da mostra foi feita pelo Diretor de Arte da NBS, André Havt, um dos idealizadores do projeto, ao lado da designer Karina Abicalil. Eles tiveram o cuidado de respeitar a linguagem e a linha de trabalho de cada fotógrafo.
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“Tem sido fantástico poder acompanhar e contribuir para a evolução do olhar deles. Como também tem sido igualmente fantástico aprender a desconstruir meu olhar com cada um deles”.
Durante toda a mostra, também serão apresentados um livro e um site documentando o projeto, trazendo o perfil dos fotógrafos e seus dados para contato. Algumas fotografias da mostra podem ser vistas no Instagram do projeto.
Fotos: Reprodução/Favelagrafia
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