“Comecei a salvar uma pessoa, duas, quando vi já tinha socorrido umas 20 pessoas”, conta o motoboy Rafael Almeida, que usou uma moto aquática para resgatar os moradores ilhados da região do Ipiranga, na Grande São Paulo.
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Um temporal pegou a todos da capital paulista e região metropolitana de surpresa. Segundo informações da Defesa Civil, pelo menos sete pessoas morreram em decorrência das enchentes e alagamentos; centenas ficaram feridas.
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Rafael relata que viu diversos carros completamente debaixo d’água, e motoristas sobre os veículos, esperando o socorro chegar.
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Voluntariamente, o rapaz começou a resgatar todos aqueles que estavam ilhados após receber a ligação de um amigo. Ele estava de folga após um longo turno de trabalho no dia anterior; assim que soube da notícia, pegou a moto aquática na garagem de casa e saiu às ruas com ela, procurando a quem ajudar.
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Diversas regiões de São Paulo ficaram alagadas, como o ABC Paulista, a Marginal Tietê, Mooca, Cambuci, Ipiranga e Vila Prudente – somadas, houve o maior volume de chuva registrado em anos: 735 mm.
Transtornos
Segundo um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros, foram 601 ocorrências de enchentes, 34 quedas reportadas de árvores e 54 ocorrências de desabamento sobre na madrugada desta segunda.
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Sete pessoas morreram, sendo quatro apenas no desabamento de uma casa em Ribeirão Pires, no ABC Paulista.
Em São Caetano do Sul, um ônibus ficou ilhado pela água e os passageiros passaram horas esperando o resgate dos bombeiros.
No teto do ônibus, um rapaz com uma criança no colo relatou que deixou seu carro no estacionamento de um supermercado próximo, pois não havia jeito de sair. “Tá tudo cheio d’água [o carro]. Tá boiando lá”, contou.
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Já uma mulher estava em prantos por não conseguir sair do trabalho – ela tinha deixado o pai, que está doente, sozinho em casa. “Eu sai para trabalhar, sou filha única, meu pai é acamado, deixei ele sozinho e não consigo voltar. Tô pedindo ajuda dos bombeiros, tento voltar desde a meia-noite e não dá”, disse ela, que estava ao lado de casa. “Meu pai é deficiente, ele usa fralda, tem uma doença neurológica e está sem comer”, lamentou. Horas depois, ela conseguiu sair do estabelecimento e ir para casa.
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Saiba como ajudar
[Nota da Redação]
Conheça a história do Jorge, que transforma crianças de comunidades em super-heróis:
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Com informações do G1.
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