Em Fortaleza, motorista de app encontra R$ 8 mil e devolve para passageira

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selfie de motorista negro do aplicativo 99 com carro ao fundo

“Não é questão de honestidade, mas de respeito, bom trato e bom senso”, afirma o motorista parceiro da 99, Eduardo Parranhos Neto.

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Ele encontrou um envelope com R$ 8 mil e o devolveu à passageira que havia esquecido a quantia dentro do seu carro, entre o banco e a porta traseira.

Não era qualquer valor, mas todo o lucro da empresa onde a passageira trabalhava. Ela estava indo entregar o envelope para sua chefe. Eduardo já estava em outra corrida quando recebeu a ligação da 99 informando que a passageira havia esquecido o item no banco.

“Em nenhum momento violei o pacote, que era transparente. Pelo volume, identifiquei que ali existia uma quantia alta e que seria um pagamento, alguma coisa nesse sentido”, disse.

“Então, o que pensei foi que a pessoa, ou as pessoas envolvidas com esse pagamento iam passar um dia bem difícil. Sabe-se lá, semana, mês… A sensação foi de angústia mesmo”, narra o motorista.

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Devolução da quantia

Depois de finalmente encontrar o envelope, Eduardo, por iniciativa própria, procurou a Casa99 de Fortaleza para interceder na devolução do dinheiro.

motorista do aplicativo da 99 sorri olhando na direção da janela do carro
Foto: Eduardo Parranhos/arquivo pessoal

Chegando lá, foi recebido por uma atendente, que fez o contato com a passageira. Ao receber a ligação, a mulher demonstrou gratidão e felicidade, pois já não sabia como iria devolver o valor para a empresa.

“Tudo o que encontro no meu carro, eu devolvo. Se não é meu, eu tenho que devolver. Vai fazer falta pra pessoa de alguma forma. Seja dinheiro em espécie, seja algo material. Às vezes, algo pra saúde, né? Um medicamento, um aparelho…. Então, é isso, o certo é devolver”, afirmou.

Princípios acima de qualquer coisa!

Eduardo, 56 anos, é jornalista e atuava no mercado de eventos, um dos mais prejudicados pela pandemia do novo coronavírus. Para não ficar parado, começou a trabalhar como motorista de aplicativo.

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Mesmo atuando em uma área que não é sua e passando por algumas dificuldades, Eduardo manteve-se fiel à sua linha de pensamento: “o que não quer para você, não deve querer para o outro”.

“E se eu perdesse os R$ 8 mil? Estaria em uma situação extremamente difícil. A mensagem que eu tenho pra passar é que as pessoas deveriam ter isso, respeito, bom trato e bom senso”, concluiu.

Nada mais justo, de ambos os lados, não é mesmo? 🙂

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