Motorista de ônibus adoça dia de passageiros oferecendo balinhas

O motorista de ônibus José Ferreira dos Santos, 53 anos, o ‘Ferreirinha’, chama a atenção dos passageiros da linha (6062-51), no bairro Jardim Castro Alves, em São Paulo (SP), por sua generosidade e simpatia.
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Próximo à entrada do ônibus, José deixa uma cestinha com balas e pirulitos à disposição dos passageiros. Sobre a iniciativa, ele crava: “Foi uma forma que encontrei para deixar a minha vida e a do passageiro mais leve.”
Natural de Lajeado (PE), o motorista jamais frequentou a escola e aprendeu a ler com a vizinha do tio quando morava no bairro Jardim Iná, na periferia da Zona Sul da capital paulista.
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José mudou-se para São Paulo em 1980, aos 5 anos de idade. Foi criado pelos avós – vô José, 97 anos, não permitia que ele frequentasse a escola na época. “Vai para roça. Você não vai ser doutor. Pra que estudar?”, questionava.
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Quando jovem, trabalhou como ajudante de cozinha, balconista e chegou até a abrir uma lanchonete. Eventualmente, tornou-se motorista de ônibus.
Trabalhou como ajudante de cozinha, balconista e até abriu a própria lanchonete e virou motorista de ônibus. Hoje, atua na linha 6062-51 (Jd. Castro Alves – Terminal Santo Amaro), pela Transwolff.
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Segundo ‘Ferreirinha’, seu maior orgulho na vida foi poder ter provido tudo o que era necessário em casa até a formação acadêmica dos filhos: um é comissário de bordo e poliglota, a outra é formada em Pedagogia.
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“Por ser um semi-analfabeto e ver meus filhos formados é uma sensação de alegria. Deus foi muito bom comigo, gosto de ajudar as pessoas”, confidencia. Quem entra no ônibus dirigido por Ferreirinha já ouve a frase “Aceita uma balinha para adoçar seu dia?”.
Certo dia, ele ouviu de uma passageira: “Não quero sua bala para adoçar meu dia, só o seu gesto já adoçou”. “É muito gratificante ser tratada assim dentro de um ônibus”, diz uma idosa.
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Janaina da Silva, 28 anos, filha de Ferreirinha, afirma que não tem como não falar do pai e não se emocionar. “Ele sempre foi desse jeitinho, simples, calmo, paciente, trabalhador. Sempre pensa no próximo. O que ele pode fazer para ajudar o próximo ele faz”, diz. “Muitos passageiros o conhecem pelo ônibus da balinha. Um sorriso de um passageiro já alegra o dia do meu pai”, garante.
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Fonte: Página Grajaú Tem/Fotos: Reprodução/Facebook
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