“Mudei minha rotina para diminuir a ansiedade e ter mais saúde mental”, conta cientista

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A cientista de dados Kizzy Terra, do Rio de Janeiro. Foto: Marcus Steinmeyer

Como pausar o ritmo acelerado da vida e dedicar mais tempo para si mesmo? Neste depoimento, a cientista de dados Kizzy Terra, 29 anos, do Rio de Janeiro, conta como começou a fazer pausas na rotina para aliviar os sintomas de ansiedade. E explica que tirar um tempo para ler ou tomar um chá faz toda a diferença.

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“No ano passado, eu e o Hallison, meu companheiro, fomos selecionados para participar de um programa de incentivo a criadores de conteúdo digital. A quantidade de demandas que surgiam enquanto eu tentava dar conta de tudo acabou desencadeando em mim sintomas de ansiedade.

Eu já estava me sentindo meio atordoada com o ritmo veloz da vida e com as incertezas trazidas pela pandemia. E então passei a ficar tensa a maior parte do tempo, a suar em excesso. A qualidade do meu sono caiu, a imunidade também… Entendi que meu corpo estava pedindo socorro. Na época, eu fazia caratê e praticava algumas técnicas de relaxamento, e me peguei sem saber se era eu ou o mundo que estava acelerado demais.

“Reduzi o tempo de tela e aumentei o dedicado ao lazer”

Foi muito importante, nesse momento, buscar ajuda da terapia. E não foi fácil ceder à necessidade evidente de parar, mas decidi ouvir meu corpo e passei a incluir mais descanso na rotina. Eu trabalho com computador, então, para diminuir o tempo de tela, reduzi o período que gastava com conteúdo nas redes sociais e aumentei o dedicado ao lazer. Gosto muito, por exemplo, de assistir a filmes e séries inspiradores ou que provoquem reflexão.

Também incluí mais pausas, pequenas mas importantes, no dia a dia. É quando leio um pouco, tomo um café, faço uma refeição. Para me alimentar melhor, consultei uma nutricionista e comecei a cozinhar mais, focando no que estou fazendo durante o preparo.

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Também aumentei as atividades físicas na semana, incluindo caminhadas, exercícios de ioga e na bicicleta ergométrica. Assim, em alguns meses, tudo foi voltando ao normal. Agora eu sei que ter tempo para mim é prioridade, uma questão de preservação da saúde mental.”

Texto: Romy Aikawa
Foto: Marcus Steinmeyer 

Conteúdo publicado originalmente na TODOS #39, em setembro de 2021.

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