Quem mora nas grandes cidades vira e mexe se depara com alguém no ônibus vendendo qualquer coisa ou pedindo dinheiro. Agora, nem tão comum assim é a pessoa logo de cara falar para os passageiros que é assaltante e traficante.
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Depois de ouvir isso, é natural que os passageiros agarrarem suas bolsas, mochilas e o que mais estiverem carregando. Exatamente a mesma cena que a baiana Marta Ferreira narrou em um post no seu Facebook.
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Ela estava no ônibus, em Salvador, quando a pessoa que descrevemos acima parou perto do cobrador e disse: “Bom dia, pessoal. Eu não vou mentir pra vocês, tá ligado? Eu sou assaltante…”.
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Os passageiros começaram a suar frio, mas o homem tranquilizou a todos: “Meu dinheiro é do tráfico, eu também sou traficante. E eu não tô ameaçando vocês. Eu só quero sair dessa vida, mas ninguém me dá chances e eu tô subindo aqui pra pedir umas moedas, uns trocados. Eu não quero subir em ônibus pra assaltar pai e mãe de família.”
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E o homem não parou por aí: disse que todas as mulheres no ônibus eram bonitas, sem parecer muito invasivo, segundo relatou Marta. O homem passa por Marta e pergunta se ela poderia ajudá-lo com algum trocado, mas que se não pudesse, tudo bem.
Sentindo que o homem não lhe faria mal algum, Marta apertou sua mão. Surpreso, o homem agradeceu à Marta por ouvir dela “que Deus te abençoe”.
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A passageira finaliza a postagem parafraseando o rapper Criolo, que diz que as pessoas não são más, apenas estão perdidas – ou seja, precisam de alguém para guiar seus passos ou de oportunidades para levarem uma vida honesta.
“Eu sou uma pessoa muito crente em Deus. Eu senti que realmente Deus estava ali e que ele estava arrependido. Eu orei por essa pessoa e todo dia faço isso pra que Deus dê caminho pra ele. Eu fiquei triste e feliz, como retratei”, disse Marta, em conversa com o Razões para Acreditar.
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Aqui entre nós, sabemos que nem todo mundo tem forças para superar os obstáculos que vida coloca na sua caminhada sozinho. Muitos escolhem o caminho mais fácil, nem sempre o correto. Sendo bem direto, precisamos ajudar uns aos outros, desafogando pré-conceitos enraizados, para que o mundo seja um lugar melhor para todos.
Leia o relato de Marta na íntegra:
“Tava no buzu, de boas. Entra um moço, todo mundo aperta a bolsa. Ele se posiciona perto do cobrador e começa:
– bom dia, pessoal. Eu não vou mentir pra vocês, tá ligado? Eu sou assaltante…
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(Nessa hora a gente já sabe que o coração pula, né?)
– Meu dinheiro é do tráfico, eu também sou traficante. E eu não tô ameaçando vocês. Eu só quero sair dessa vida, mas ninguém me dá chances e eu tô subindo aqui pra pedir umas moedas, uns trocados. Eu não quero mais subir em ônibus pra assaltar pai e mãe de família.
Bicho, e ele não parou aí… Tinha uma menina em pé, ele olhou e falou:
– você é muito linda, morena. Qual seu nome, princesa? Meu nome é tal. Saiba que você iluminou meu dia com essa beleza…
E ele não parou por aí:
– mas assim, com todo respeito, todas as mulheres desse buzu são lindas, tá ligado? A gente tem que se amar mesmo…
Daí ele passa por mim:
– tem como me ajudar? Se não tiver como, tudo bem, fofinha.
Me deu a mão pra apertar e agradeceu por eu ter dito “que Deus te abençoe”.
A PORRA DAS PESSOAS NÃO SÃO MÁS, ELAS SÓ ESTÃO PERDIDAS. AINDA HÁ TEMPO!”
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crédito da foto: Pixabay
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