Brasileiro gosta (e muito) de carnaval! Mas brasileiro também gosta de solidariedade? Ah, isso ele ama viu! Esta semana, o projeto social “Vila, um caso de amor”, junto com a Escola de Samba Unidos da Vila Maria e a ONG GR Together, coordenada pela musa da Escola de Samba, Isis Lyon, doaram cerca de 300 cestas básicas às famílias que dependem diretamente da renda do trabalho no carnaval.
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Com a não realização da festa por conta da pandemia do novo coronavírus, essas pessoas vão ficar sem renda este ano, já que muitas tiram o sustento de dias, semanas e até meses do que conseguem ganhar trabalhando no carnaval.
“Eu, como CEO da GR Together e como uma mulher apaixonada pelo carnaval, sinto que a minha missão é contribuir com essas famílias que estão passando dificuldade por conta da pandemia. Demos apoio a muitas pessoas desempregadas, autônomos e gente que dependia deste evento”, disse Isis.
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A musa postou um vídeo sobre como foi essa entrega, mostrando que o evento atendeu todas as medidas de segurança contra a Covid-19.
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Foram entregues 200 cestas para as famílias que frequentam e trabalham na Escola de Samba Unidos da Vila Maria e mais 100 cestas básicas para famílias da Serra dos Cristais, comunidade próxima ao bairro Vila Maria.
E tem mais: ainda no mês de fevereiro, outras 400 cestas deverão ser entregues no Jardim Peri, numa parceria com o projeto social “Vida, Caminho e Luz”. “Ser musa é uma alegria por si em qualquer situação, e, especialmente nesta, é mais gratificante ainda, pelas necessidades e carências serem ainda maiores, quando mais pessoas estão contando conosco”, disse Isis.
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Musa da Escola de Samba quer deixar legado para além do carnaval
Isis Lyon teve uma infância humilde e hoje tem transformado a vida das pessoas através da ONG GR Together, iniciativa voluntária e sem fins lucrativos. A empresária, modelo, enfermeira e estudante de Medicina tem 35 anos, ralou bastante para crescer e ter sucesso e agora quer ajudar outras pessoas a também subirem na vida.
A musa, que cresceu na Zona Norte paulista, realiza vários eventos beneficentes e milita com bandeiras como a luta contra o racismo e a inclusão social dos mais pobres. Na escola de samba, encontrou terreno fértil para praticar a solidariedade e fazer transformações.
“O alinhamento das nossas filosofias, história, engajamento social e amor pelo samba selaram essa união. O espectro social, de apoio à comunidade, enche meus olhos, então sinto que estou onde eu sempre deveria estar“, disse.
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Mesmo não havendo carnaval este ano, ela acredita que a grande apoteose não seja entrar sambando na avenida, mas as ações de bastidores. “Muito embora o coroamento do espetáculo seja apenas uma vez por ano, na verdade o trabalho é constante e perpassa o ano todo. E não se limita ao evento em si, mas a todo o apoio às pessoas vulneráveis das comunidades que a Escola alcança”, avaliou.
Sua missão é também inspirar outras mulheres negras, não apenas no samba, mas em todas as áreas. “Estabelecer referências pode ser o divisor de águas aos jovens entre a esperança e o desânimo. Digo mais! Toda pessoa com algum grau de sucesso em algum aspecto deve reconhecer que pode ser exemplo pra muitos e considerar em seus atos essa responsabilidade”, falou.
Isis é nome de deusa, não musa! E essa mulher é realmente uma! Por tudo o que representa e por suas ações. Parabéns, Isis ?
Realmente muita gente tem passado por dificuldades nesta pandemia. É o caso de Elizabeth, de 26 anos, que teve que adaptar o carrinho de materiais recicláveis para levar os filhos junto para trabalhar. Bora ajudar essa família?
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Fonte: SPNorte
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