Na Indonésia, pacientes podem trocar lixo por tratamento médico
O jovem médico Gamal Albinsaid, 26, estava incomodado com o fato de que 60% da população na Indonésia não tem nenhum tipo de seguro de saúde e, por causa disso, muitas pessoas falecem por causa de doenças facilmente tratáveis.
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“Você tem pessoas que não podem ir ao hospital porque eles não têm dinheiro”, disse ele. “Então eu comecei a pensar, se você não tem dinheiro, o que você tem?”
A resposta surpreendente: lixo. “Há lixo por toda parte”, constatou Albinsaid. “Por isso, decidimos usar o lixo como um recurso financeiro.”
Reciclagem não é comum em aldeias da Indonésia, embora já seja possível vender papelão e plástico. Apenas metade do lixo é coletado no país.
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Todos os meses, os pacientes trazem uma certa quantidade de lixo reciclável que equivale ao valor da consulta e quando é vendido aos centros de reciclagem geram para a clínica 10.000 rupia indonésia, um pouco menos de um dólar. E isso é o suficiente para fornecer ao paciente uma forma básica de seguro que cobre duas visitas mensais gratuitas na clínica.
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Até agora, ele ajudou 3.500 pessoas. “Nós acreditamos que a saúde é um direito humano fundamental”.
A abordagem pouco convencional da empresa também está ajudando a resolver o desafio ambiental do país, que é o segundo maior contribuinte para o despejo de plástico no oceano do mundo, depois da China.
A ideia é um sucesso tão grande que estão querendo adotar a prática para outras áreas. “Algumas pessoas querem usar essa ideia para a educação”, diz Albinsaid. “Assim as pessoas podem modificar o sistema para resolver problemas diferentes.”
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