Ao longo da vida, o professor nordestino, Nicácio Belfort, passou por muitas situações de racismo e processos de aceitação da sua negritude.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Ele nos contou que, há um tempo atrás, conheceu um menino preto, na faixa dos 6 a 7 anos de idade, que dizia não querer ser preto, pois “as pessoas falam coisas de quem é preto”.
Foi então que Nicácio, autor do livro João e o Cabelo Mais Lindo do Mundo decidiu fazer uma leitura especial para a primeira infância. “Como professor há 18 anos, eu vi que alguns meninos e meninas sofrem por causa dos seus fios e, se a gente fala isso desde a primeira infância eles já crescem com a autoestima elevada”, afirmou.
Leia Mais
O personagem do livro, João, inspirado no próprio autor, sofria muito bullying na escola por conta do seu cabelo crespo, foi então que, triste e desmotivado, foi acolhido por um amigo da escola que decidiu inscrevê-lo num curso de cabelos lindos. E, adivinha só? João ganhou! A partir de então, começou a se amar, orgulhar e empoderar.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“As experiências pessoais são, sem dúvida, um alerta para que as pessoas sejam antirracistas. Todos somos iguais, merecemos respeito e dignidade”, afirmou. Relevando que a principal mensagem é olhar para o outro como se fosse para si e assim refletir.
E tem mais! João ainda vai continuar se aventurando, encontrando com pessoas albinas, com nanismo, cadeirantes e dentre muitas outras para poder ajudá-las a aceitarem suas diferenças.
Nicácio também tem outros projetos, o Amor de Papai Real, que promove o assunto entre pais e, também, Fazendo o Bem, que reverte parte das vendas dos livros em ajuda para as pessoas em situação de vulnerabilidade social no interior de Pernambuco.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.